Eduardo Bolsonaro incitou repressão armada a oponentes, diz Estela Aranha

A assessora especial de direitos digitais do Ministério da Justiça denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro por fala em ato armamentista

Estela Aranha e Eduardo Bolsonaro
Estela Aranha e Eduardo Bolsonaro (Foto: ABR)


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247 — Falando sobre o combate ao “discurso de ódio” em entrevista à TV 247, a assessora especial de direitos digitais do Ministério da Justiça, Estela Aranha, denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) determinou que a Polícia Federal (PF) investigue os discursos feitos pelo parlamentar durante um ato armamentista realizado no domingo (9), em Brasília.

Eduardo Bolsonaro comparou o que chamou de “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior”, disse. 

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Segundo a assistente do Ministério da Justiça, “esse tipo de fala, independente se é um tipo penal ou não, é um discurso gravíssimo. Entender a gravidade dessa fala e naquele contexto é muito importante”. Ela explicou que “o evento incita o uso de armas para defender o que as pessoas acham que são seus direitos”. O que estava sendo defendido é a repressão àqueles que se opõem a esse modo de vida, destacou Aranha. “Tem um componente também de mobilização nas redes sociais, dos medos e ressentimentos das pessoas para elas embarcarem nisso”, declarou.

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