"É preciso eleger Lula para salvar o Brasil", diz João Cezar de Castro Rocha

Professor afirma que a civilização está por um triz no Brasil e que país pode sofrer ciclo inédito de violência caso Bolsonaro seja reeleito

João Cezar de Castro Rocha e Jair Bolsonaro
João Cezar de Castro Rocha e Jair Bolsonaro (Foto: Tatiana Ferro/SESCSP | Alan Santos/PR)


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247 – O professor e escritor João Cezar de Castro Rocha, que está lançando o livro "Tudo por um triz", que reúne artigos de grandes intelectuais sobre a situação política nacional, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que é fundamental eleger o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para salvar o Brasil e evitar um ciclo inédito de violência política no País. "O que está em jogo no Brasil é a retórica do ódio lançada por Olavo de Carvalho e seguida por Jair Bolsonaro", diz ele. "A retórica do ódio começa pela desqualificação do adversário. O passo seguinte é a eliminação física. A retórica do ódio deseja se transformar em ação violenta. A palavra deseja se transformar em bala. O objetivo de Bolsonaro é chegar à guerra civil. A violência só acontece em razão do 'eu autorizo' de Jair Bolsonaro", acrescenta.

João Cezar destaca a importância de uma vitória no primeiro turno. "Bolsonaro quer chegar ao segundo turno e usar a violência como forma de chantagem política", diz ele. "A derrota de Bolsonaro deve ser acachapante para evitar qualquer contestação. A escalada de violência deve ser contida o quanto antes. Nazistas e fascistas chegaram ao poder organizando milícias de intimidação física nas ruas", relembra.

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O professor diz que Bolsonaro não foi moderado em 7 de setembro de 2022. "Ele foi ainda mais radical. O que aconteceu foi um comício eleitoral, com adesão plena de agentes de estado", diz ele. Na entrevista, ele também comentou a proposta feita por William Waack, da CNN, ao ex-presidente Lula durante entrevista recente. "Na CNN, William Waack reconheceu que Jair Bolsonaro é criminoso. E os 51 imóveis comprados com dinheiro vivo colaram nele. Se Bolsonaro for anistiado, o próximo extremista será duas vezes pior do que ele", afirma.

Segundo o professor, nada é tão importante no Brasil de hoje quanto a conscientização política. "Esclarecer o pensamento e colocar ordem nas ideias é essencial nos 14 dias que faltam. O caos cognitivo precisará ser combatido depois da vitória de Lula e depois da posse. E a democracia brasileira terá que ser defendida também nas ruas", afirma. "Num país de leitores, Bolsonaro algum teria sido possível", finaliza.

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