Como pensa um eleitor bolsonarista da periferia
Conheça a história de Daniel do Nascimento Rocha, que se diz contra a esquerda e não se incomoda de ser rotulado como pobre de direita
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247 – O professor de tênis Daniel do Nascimento Rocha, que nasceu na Bahia e se mudou para a Grande São Paulo, aos oito anos de idade, contou ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, por que abraçou o bolsonarismo, mesmo tendo uma origem pobre e vivendo na periferia. Na entrevista, ele disse que começou a trabalhar aos nove anos de idade, como pegador de bolinhas, que é evangélico da Assembleia de Deus e que não acredita na declaração de Lula sobre ser contra o aborto. "Mesmo que ele seja contra, pessoas próximas a ele são a favor", afirmou. "Nós, evangélicos, esperamos que o presidente eleito nos represente e não seja contra nossas pautas", acrescentou.
Em seu depoimento, ele também se posicionou contra a chamada 'ideologia de gênero'. "Não tenho preconceito contra homessexuais, mas tem coisas que me revoltam como o banheiro unissex. Quem acompanha o Lula defende esse tipo de pauta", apontou.
Ele também afirmou que não se incomoda em ser chamado de pobre de direita. "Sou pobre da periferia e tem pobre que vota em Bolsonaro, mas no meu bairro tem mais eleitores do Lula. Se eu tirar de mim o Daniel evangélico, ainda assim encontro o Lula que não me representa", afirmou.
Rocha falou sobre os meios de comunicação. "Não acredito muito na mídia, especialmente na Globo, porque ela tem um histórico de retorcer. Uma referência para mim é o Caio Coppola", afirmou. "Sou a favor do armamento para o cidadão de bem, até porque já trabalhei na Uber", pontuou.
Confrontado pelo jornalista Leonardo Attuch sobre o bom retrospecto econômico da era Lula, assim como seu respeito pela liberdade religiosa, ele disse que se isso acontecer num eventual terceiro mandato de Lula, ele estará aberto para mudar sua posição. Ou seja, quer ver para crer.
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