Cesar Calejon: ‘A possível prisão de Bolsonaro não mudará a dinâmica golpista’
Segundo o jornalista, a extrema direita está alinhada com um projeto chamado ‘gabinete do ódio’. "Essa é uma estrutura transnacional", frisou
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247 - O jornalista Cesar Calejon, em entrevista ao Giro das Onze, da TV 247, comentou o resultado da pesquisa Datafolha,que mostrou que 93% dos brasileiros foram contra os atos de vandalismo em Brasília (DF), onde apoiadores Jair Bolsonaro (PL) invadiram o Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.“Os atos terroristas de 8 de janeiro desidratam muito o Bolsonaro e de alguma forma se traduz em apoio ao novo governo, que representa a antítese do governo de morte, de destruição, de ódio que foi o governo Bolsonaro nos últimos quatro anos”, analisou.
Autor de livros como ‘Ascensão do Bolsonarismo no Brasil do Século XXI’ (Editora Kotter), ‘Tempestade Perfeita: o bolsonarismo e a sindemia covid-19 no Brasil’ (Editora Contracorrente) e "Sobre Perdas e Danos: negacionismo, lawfare e neofascismo no Brasil", Calejon diz, no entanto, que mesmo com a possibilidade de prisão de Bolsonaro, “a dinâmica não vai parar”.
“Ele não é o principal responsável por essas dinâmicas, sobretudo quem toca isso é o Carlos Bolsonaro. Tem ainda pessoas que foram demitidas da Jovem Pan, como Constantino, Figueiredo, Fiuza, todas essas pessoas estão alinhadas com um projeto chamado ‘gabinete do ódio’. Essa é uma estrutura transnacional e que o Bolsonaro cada vez que abre a boca estimula, não quer dizer que com ele preso não vai mudar isso”, apontou.
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