Carlos Hortmann: o antipetismo é a expressão contemporânea do anticomunismo

Professor, filósofo e historiador aborda em seu novo livro as origens do antipetismo como uma expressão contemporânea do anticomunismo que permeou a Guerra Fria

Carlos Hortmann | livro Ideologia do totalitarismo
Carlos Hortmann | livro Ideologia do totalitarismo (Foto: Divulgação)


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247 - Desde as Jornadas de Junho, em 2013, a direita liberal passou a fomentar a ideologia do antipetismo com vistas a criminalizar o Partido dos Trabalhadores e a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contudo, tais esforços, que foram iniciados já no ano de 2005, surtiram efeito significativo junto à população nacional por conta dos aspectos históricos e culturais correlatos ao tema.

Professor, filósofo e historiador, Carlos Hortmann, em entrevista ao programa Literatura & Pensamento Crítico desta semana, na TV 247, abordou as origens do antipetismo como uma expressão contemporânea do anticomunismo que permeou a Guerra Fria a partir da segunda metade do século XX.

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“Trata-se de um modo de desumanização político-moral e patológica do interlocutor e a tentativa de gerar constrangimento público – no sentido de igualar nazismo e comunismo como totalitários, por exemplo”, afirma Hortmann, que está lançando o livro “Ideologia do Totalitarismo”.

“O que me instigou a escrever este livro foi o esforço de tentar responder à seguinte questão: ‘Por que algumas pessoas são acusadas de defender uma ideologia totalitária?’ Contudo, é evidente que ‘algumas pessoas’ as quais me refiro nessa pergunta em abstrato são substancialmente os/as comunistas”.

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Ainda segundo ele, “outras interrogações surgem: por que tal afirmação é uma espécie de senso comum entre os anticomunistas? Por que é uma ‘ideia’ muito poderosa?; Onde estão as origens dessa ideologia? Nessa obra, eu busquei apresentar tais respostas, enquanto teses, aproximações da realidade, o que exigiu fazer um caminho desde a Filosofia, a História até a dita ‘ciência política’”, conclui o autor.

Durante a conversa, que foi conduzida pelo jornalista Cesar Calejon, Hortmann também falou sobre o atual momento sociopolítico nacional, a influência da “escola totalitária” estadunidense na política brasileira e sobre ideias práticas de como endereçar a desconstrução da ideologia anticomunista junto à população brasileira.

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