“Bolsonarismo tenta desviar foco com o terrorismo religioso e o anticomunismo rasteiro”, aponta Altamiro Borges

“Pergunto ao evangélico: a sua vida melhorou ou piorou com o capetão? É isso que temos que discutir, pois mostramos que o capetão é um fariseu”, diz o jornalista Altamiro Borges

(Foto: Richard WSilva 2013)


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247 - O jornalista e coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, participou do programa Giro das Onze, da TV 247, e avalia que a estratégia de campanha do bolsonarismo é tirar o foco das questões relacionadas ao desempenho econômico no debate eleitoral.

“Bolsonarismo tenta desviar foco com o terrorismo religioso e o anticomunismo rasteiro. Ele desvia o foco, mas é preciso dar resposta”, enfatiza o jornalista. 

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Altamiro afirma que a fake news despejada nas redes sobre suposto fechamento dos templos por Lula “precisa de resposta e uma delas é na Justiça”. 

“Esse sujeito tem que ser processado”, disse ele, se referindo ao empresário e deputado Marcos Feliciano (PL-SP). 

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O jornalista reforça que outra frente de resposta “é o combate nas redes sociais com argumentação e mexendo também com a emoção”.

“Falar de Lula fechar templo é uma patifaria porque o Lula é religioso, inclusive a militância social dele é fruto da luta da teologia da libertação, das comunidades eclesiais de base e pastorais operárias. Defendeu ardorosamente a liberdade dos neopentecostais. A marcha por Jesus, essa que Bolsonaro está transformando em palanque eleitoral criminosamente, foi o Lula que liberou”, lembrou.

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Porém, Altamiro Borges reforça que “não podemos fugir do tema central”.

“O tema central que temos que discutir com os evangélicos não é a religião nem os templos religiosos. A eleição não está discutindo o absurdo que é ter mais de cinco horas diárias que esses televangelistas têm na TV aberta brasileira. A eleição está discutindo a vida real do povo brasileiro. Pergunto ao evangélico: a sua vida melhorou ou piorou com o capetão? É esse debate que tem que ser feito. Está consumindo melhor ou pior? Sua renda é pior ou melhor? Seu emprego é pior ou melhor? É isso que temos que discutir, pois mostramos que o capetão é um fariseu. Ele se utiliza da religião e dos mercadores da fé para enganar as pessoas”, frisou.

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