“Até agora foram presos os peixes pequenos. Queremos chegar nos tubarões”, diz Duda Salabert sobre CPMI

A deputada federal do PDT de Minas diz haver relações entre investigados por 8 de janeiro e políticos eleitos

 Duda Salabert pensa em disputar prefeitura de BH
Duda Salabert pensa em disputar prefeitura de BH (Foto: Marck Castro/Câmara dos Deputados)


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247 - A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) participou do programa Brasil Agora, da TV 247, e apontou qual será a sua estratégia na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro.

 Ela disse que encontrou provas da relação entre deputados federais e pessoas ligadas aos atos de 8 de janeiro. Ela fez o cruzamento de dados dos investigados pela Advocacia-Geral da União (AGU) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com estatísticas da Justiça Eleitoral sobre a prestação de contas das campanhas políticas do ano passado.

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A deputada , que é titular da comissão, fez uma série de requerimentos solicitando depoimentos, além da quebra de sigilo telefônico e bancário.

“Os parlamentares têm adotado a linha de investigar militares envolvidos na situação, seja por omissão ou facilitação daquele atentado terrorista que aconteceu na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro. É importante fiscalizar e buscar a relação dos militares com aquela tentativa de golpe, mas o nosso mandato quer buscar uma outra linha de investigação. Pegamos uma lista, que é pública, dos investigados pela AGU e pelo STF e estamos fazendo o cruzamento com pessoas que ou trabalharam remuneradamente em campanhas de parlamentares eleitos e não eleitos ou que doaram dinheiro para essas campanhas”, disse a deputada.

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“Já achamos questões estranhas: pessoas que, por exemplo, trabalharam na campanha de candidatos ao governo de Minas e que estão sendo investigadas porque estavam no dia 8 de janeiro tentando praticar um golpe de estado no Brasil”, frisou. 

A deputada enfatizou que já protocolou mais de 50 requerimentos com pedidos de quebra de sigilo bancário e quebra de sigilo telefônico do período das eleições até o dia 8 de janeiro dos envolvidos. “E também para que essas pessoas venham depor para que justifiquem qual relação tem com tais parlamentares”, afirmou. 

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E conclui: “Nós acreditamos que quem foi preso até agora foram os peixes pequenos. Queremos chegar nos tubarões. Os tubarões entenda-se: os mentores, financiadores, idealizadores da tentativa de golpe de estado do dia 8 de janeiro. E nós já encontramos alguns nomes”.

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