Arruda Bastos: Lula deve intervir na Saúde antes da posse para enfrentar a pandemia

“Não podemos passar 45 dias sem ações concretas contra a pandemia”, advertiu o médico

Máscaras contra a covid-19
Máscaras contra a covid-19 (Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)


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247 - O médico Arruda Bastos, da Associação da Médicas e Médicos pela Democracia, defendeu em entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, que o governo eleito atue rapidamente junto à área de saúde para garantir o enfrentamento da pandemia da Covid-19.

“O governo, quando estava com a expectativa de permanecer por mais tempo, não estava preocupado. Imagine agora que já vai sair. Acho até que o presidente Lula e a equipe de transição que está tratando da área da saúde tem que fazer uma certa intervenção nessa área. Não podemos passar 45 dias sem ações concretas contra a pandemia”, alertou o médico.

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Arruda Bastos classificou como “assustador” o aumento do número de casos da Covid-19 em todos os estados. 

“Os estados que apresentam um número maior é porque estão testando mais, pois muitos estados deixaram de fazer a testagem. E só agora com o crescimento do número de casos é que o governo começou a alertar para isso”, destacou.

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Segundo o médico, a área de saúde é uma das mais urgentes e, talvez, a que o novo governo enfrentará mais dificuldades.

“Umas das áreas que o governo terá muita dificuldade e que é urgente é a saúde. Estamos tendo prejuízos muito grandes e vamos ter dificuldade para retomar os indicadores da época do governo da presidenta Dilma Rousseff. Nós tivemos um aumento da mortalidade infantil. A comissão de transição tem que pegar todos esses indicadores. Como estávamos na época da Dilma com relação à mortalidade infantil e como estamos agora. Como tínhamos avançado no diagnóstico do câncer e como estamos agora. O que está acontecendo com as crianças que estão completamente desnutridas, que era uma coisa que tinha acabado. Voltamos a ter doenças de um país subdesenvolvido na saúde pública devido à falta de investimentos e ao teto de gastos”, apontou.

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O médico comentou o debate sobre a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Transição, que propõe deixar o Bolsa Família de fora do teto de gastos. Para ele, estabelecer teto para áreas como saúde é um crime.

“Quantas vezes nós brigamos e fomos ao Conselho Nacional de Saúde, ao Senado e Câmara alertando que o teto de gastos para a saúde era um crime. Temos que culpar os responsáveis por esse caos que estamos na saúde”, defendeu.

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