Arnobio Rocha: “Brasil vive período decisivo de sua história”

Advogado e militante na área de direitos humanos define o governo Bolsonaro como uma "seita armada, com muito dinheiro, que não aceita contestação"

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)


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247 - Advogado e militante na área de direitos humanos, Arnobio Rocha diz em entrevista à TV 247 que o Brasil encontra-se num período decisivo de sua história como nação independente. "O país vai ser chamado às falas", afirma, referindo-se aos esforços do governo Bolsonaro para tumultuar e se possível inviabilizar a campanha eleitoral.

Convencido de que não há opção fora a derrota do bolsonarismo, ele afirma, em depoimento ao jornalista Paulo Moreira Leite: "a alternativa é vender o Brasil ao Deus dará".

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Arnobio define o governo Bolsonaro como uma "seita armada, com muito dinheiro, que não aceita contestação" e denuncia o assassinato do tesoureiro Marcelo Arruda, em Foz de Iguaçu, como um crime comparável às execuções em massa que ocorrem com relativa frequencia nos Estados Unidos.

"Outro dia, minha irmã deu uma festa para amigos, que tinha um bolo com uma foto do Lula", conta, descrevendo um cenário semelhante ao da tragédia que indignou a nação.

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Como a maioria dos observadores políticos, Arnobio recorda o ensaio golpista do ano passado para dizer que  está convencido de que o 7 de setembro pode ser uma data decisiva no destino político do país e  adverte: "ninguém sabe o que serão 25 dias finais da eleição ".

Mesmo admitindo várias incertezas, Arnobio reconhece, na oposição a Bolsonaro, a capacidade de promover uma união política vigorosa, capaz de derrotá-lo. Mesmo assim, faz uma advertência contra "transições transadas", referência aos acertos para lá de generosos do fim do regime militar de 64, que não investigaram nem puniram sequer crimes de tortura e assassinato de adversários.

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Apontando para a investigação promovida pelo Congresso americano, Arnobio Rocha diz: “o exemplo de lá nos mostra que um acordão seria um erro”.

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