Arcabouço fiscal enfraquece o Estado como indutor do desenvolvimento, diz Altman

Jornalista defendeu planos estruturantes para mudar o rumo da economia. Assista

Montagem: Breno Altman e Fernando Haddad
Montagem: Breno Altman e Fernando Haddad (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O governo do presidente Lula está devendo ao País um plano econômico claro, que vá além de reformas monetárias e fiscais conciliadoras, avaliou o jornalista Breno Altman, em entrevista à TV 247

Quanto à proposta de nova regra fiscal apresentada pelo governo, Altman considera que ela tem deficiências e acaba por minar o papel do Estado como indutor do desenvolvimento econômico. 

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"É um híbrido, busca estabelecer uma confluência de interesses que enfraquece a ideia de um Estado capaz de se transformar em uma potente locomotiva do crescimento econômico. Ela é melhor que o teto de gastos, libera mais recursos para o investimento e gasto público, mas estruturalmente tem vários problemas. É uma discussão que ainda está em curso, não teve efeito prático na vida do País", disse Altman. 

Altman citou algumas áreas que o governo Lula deve concentrar seus esforços, que até agora foram tratadas de forma genérica: aumentar a renda dos trabalahdores, diminuir a desigualdade de renda e riqueza, reindustrializar o País, melhorar a qualificação do País para ciência e tecnologia.

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"Mas como chegar nesses objetivos? Em que prazo? Falta ao governo, num sentido estrutural, planejamento. O ministério de Planejamento brasileiro já há muitos anos é um ministério de planejamento orçamentário, ele não é um ministério do planejamento. Nem a Simone Tebet tem esse perfil. Ela não tem esta concepção do Estado como locomotiva do desenvolvimento e que, portanto, precisa de planejamento para alcançar suas metas". 

Assista: 

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