Altman: tendência dos Estados Unidos na eleição brasileira é de relativa neutralidade
O jornalista disse à TV 247, porém, que “é mais plausível que a Casa Branca apoie Bolsonaro, ainda que por baixo dos panos, do que Lula”, visto como “inimigo”

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247 - O jornalista Breno Altman, em participação na TV 247, afirmou que a tendência é que os Estados Unidos adotem uma posição de neutralidade em relação à eleição brasileira, sem agir para favorecer nem Jair Bolsonaro (PL) e nem o ex-presidente Lula (PT).
Os Estados Unidos, segundo o jornalista, “gostariam muito que houvesse uma candidatura de terceira via competitiva no Brasil”, cenário que se mostra cada vez mais improvável.
“Os americanos estão em uma situação muito delicada na eleição brasileira, o que provavelmente os levará a uma situação de relativa neutralidade”, analisou Altman. “Ou eles apoiam o Bolsonaro, e com isso rasga-se mais um pedaço da fantasia do Biden, ou eles dão uma espécie de sinal verde à candidatura do Lula, o que não é a vontade deles”.
Altman destacou que apesar da neutralidade, o pior cenário para os Estados Unidos seria a volta de Lula ao poder. “O Lula é visto pela Casa Branca, pelo Departamento de Estado, como um adversário, quando não como um inimigo. Eles vêem Lula como um deslocamento do Brasil em favor de uma aliança com a Rússia e a China. A eleição do Lula é um fator de grande preocupação para a burguesia norte-americana, democrata ou republicana. É mais plausível que a Casa Branca apoie o Bolsonaro, ainda que por baixo dos panos, do que o Lula”.
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