Aldo Rebelo: internacionalizar a Amazônia é crime de traição nacional

"Quem abandona a centralidade da questão nacional se aproxima da traição nacional", reforça o ex-ministro

Aldo Rebelo
Aldo Rebelo (Foto: Raisa Mesquita/Câmara dos Deputados | Ricardo Lima/Reuters)


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247 – O ex-ministro Aldo Rebelo, que é pré-candidato ao Senado Federal por São Paulo, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que cogitar a possibilidade de internacionalização da Amazônia é praticamente um crime de lesa-pátria. "Quem abandona a centralidade da questão nacional se aproxima da traição nacional", diz ele.

Aldo também falou sobre os trágicos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. "O que aconteceu no Vale do Javari foi a crônica de uma tragédia anunciada. Nós não conhecemos a Amazônia e muitas vezes recebemos a informação que vem de ONGs com sede em Nova York e escritório na Faria Lima. O Vale do Javari é a região mais remota da Amazônia, com problemas de fronteira entre Brasil e Peru. Lá, a ausência do estado foi preenchida por duas presenças: a das ONGs e do crime organizado", afirma.

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Na entrevista, Aldo lamentou as mortes, mas disse que o caso não pode servir de pretexto para ataques à soberania nacional. "Internacionalizar a Amazônia é crime de traição nacional. Sempre foi o sonho das potências imperiais. Quem se afasta da questão nacional se aproxima da traição nacional", diz ele. Aldo lembrou ainda que o Reino Unido cometeu o maior crime de biopirataria da história, que foi o roubo das seringueiras, no século passado, e disse que 30% da biodiversidade do mundo está na Amazônia. "Usar causas nobres para defender biopirataria é a corrupção da virtude. Em nome da democracia, quantos crimes foram cometidos? Por trás da questão indígena, se escondem interesses que não são nem dos índios nem do Brasil", afirmou.

O ex-ministro também disse que o Brasil precisa reafirmar sua soberania sobre a Amazônia, e não relativizá-la. "Também é necessário garantir aos amazônidas o direito ao desenvolvimento. As potências ocidentais não querem nosso bem, querem nossos bens", afirmou. 

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