"A tortura é para sempre. É uma ferida que não cicatriza e às vezes sangra", diz Amelinha Teles

Jornalista e escritora que foi presa e torturada pelo DOI-Codi diz que a tortura “não afeta apenas a pessoa que foi torturada”

Amelinha Teles
Amelinha Teles (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247)


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247 - A jornalista e escritora Amelinha Teles, presa e torturada pelo DOI-Codi durante a ditadura militar, falou à TV 247 sobre o ataque do deputado federal Eduard Bolsonaro (PL-SP) à também jornalista Míriam Leitão.O parlamentar compartilhou no Twitter uma coluna da jornalista e escreveu “ainda com pena da cobra”, em referência a uma das sessões de tortura sofrida por Míriam Leitão. Dias depois, o Eduardo Bolsonaro vou a fazer troça do ocorrido, dizendo que Míriam não poderia comprovar a tortura que sofreu porque "não tem vídeo".

“A tortura é para sempre”, disse Amelinha Teles. “É uma ferida que não cicatriza e às vezes sangra. E a tortura não só afeta diretamente aquela pessoa que foi torturada, como é meu caso. Eu vejo que ela se espalha pela sociedade, essa intimidação, esse medo que as pessoas têm. Isso é resultado da tortura”.

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