Wadih Damous: recuperação judicial da Americanas não pode ser justificativa para lesar consumidor

O máximo que pode ocorrer é a companhia ter mais prazo de entregas em compras feitas por clientes da empresa, afirmou o secretário nacional do Consumidor

Wadih Damous
Wadih Damous (Foto: Divulgação)


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247 - O secretário nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous, afirmou que o pedido das Lojas Americanas para entrar em recuperação judicial - e aceito pela Justiça - não pode ter como consequência o atraso ou o cancelamento de compra sem reembolso. As Lojas Americanas têm dívidas de R$ 43 bilhões distribuídas a 16 mil credores. 

"A recuperação judicial não é um argumento válido para lesar o consumidor", complementou Damous. O posicionamento dele foi publicado nesta quinta-feira (19) na coluna Painel

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De acordo com o dirigente, o máximo que pode ocorrer é uma negociação para a companhia ter mais prazo de entrega. "Não vamos atrapalhar alguma negociação. Mas para isso queremos saber da empresa que mecanismo vai anunciar para fazer essa renegociação", disse Damous. 

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A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) pediu na última terça-feira (17) que a Americanas informe as medidas para proteger os interesses dos consumidores, qual o impacto da fraude contábil para o público em geral e os canais para solução de controvérsias.

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Juntos, os bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira possuem 31% da companhia, mas deram o calote e não aceitaram colocar dinheiro na empresa na crise financeira. Eles querem dar apenas R$ 6 bilhões e bancos colocariam outra parte, convertendo parte da dívida em ações.

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