União Europeia concorda com sanções ao petróleo da Rússia , mas concede isenção à Hungria

Acordo firmado nesta terça-feira (31) visa cortar 90% das importações de petróleo russo para o bloco até o final do ano em função da guerra na Ucrânia

Refinaria de petróleo
Refinaria de petróleo (Foto: REUTERS/Dominique Patton)


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Reuters - Líderes da União Europeia garantiram concessões à Hungria para acertar um embargo de petróleo à Rússia por causa da invasão da Ucrânia, selando um acordo nesta terça-feira que visa cortar 90% das importações de petróleo russo para o bloco até o fim do ano.

O acordo exclui do embargo os embarques por gasoduto, do qual a Hungria depende para o petróleo russo. O objetivo é reduzir a receita de Moscou para financiar a guerra lançada há mais de três meses na Ucrânia, com algumas das sanções mais duras da UE até agora.

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"A notícia importante é que a UE ainda está unida em seu propósito; o propósito é parar a guerra agressiva da Rússia na Ucrânia", disse o primeiro-ministro letão Krisjanis Karins.

A proibição das importações marítimas de petróleo russo será imposta com um período gradual de seis meses para petróleo bruto e oito meses para produtos refinados, disse um porta-voz da Comissão Europeia.

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Este cronograma entrará em vigor assim que as sanções forem formalmente adotadas, e os Estados da UE pretendem fazer isso nesta semana.

Dois terços do petróleo russo importado pela UE são transportados via petroleiro e um terço pelo gasoduto Druzhba.

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No total, o embargo visa cobrir 90% de todas as importações russas até o final de 2022. Isso inclui entregas marítimas, bem como a Polônia e a Alemanha interrompendo suas próprias importações de petróleo russo por gasoduto até então, o que eles se comprometeram a fazer.

Os 10% restantes seriam temporariamente isentos do embargo para que Hungria, Eslováquia e República Tcheca tenham acesso através do gasoduto Druzhba a partir da Rússia.

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Os preços do petróleo estenderam a alta após o acordo da UE, alimentando preocupação com a inflação, que atingiu um recorde de 8,1 por cento na comparação anual nos países da zona do euro neste mês, disse o Eurostat nesta terça-feira.

Com os preços da energia subindo, os líderes pedirão à Comissão Executiva da UE que explore maneiras de contê-los, como por meio de tetos temporários de preços, e trabalhe em possíveis reformas no mercado de eletricidade da Europa --uma medida apoiada por alguns países, incluindo Espanha e Grécia, mas que tem a oposição da Alemanha.

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Eles também devem endossar um plano da Comissão para se livrar dos combustíveis fósseis russos dentro de anos por meio de uma implantação mais rápida de energia renovável, melhorias na economia de energia e mais investimentos em infraestrutura energética.

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