Uma boa notícia. E uma gafe
Ministro do Trabalho do Brasil anuncia recorde de empregos. Mas diz o Pas vai "ganhar mais do que perder" com o terremoto no Japo
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O ministro Carlos Alberto Lupi, do Trabalho, reapareceu hoje com uma boa notícia, o recorde de emprego em fevereiro, mas poderia ter passado sem um comentário a respeito do terremoto no Japão. Segundo Lupi, o Brasil vai "ganhar mais do que perder" com a tragédia japonesas. Nesta terça-feira o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) informou hoje que o saldo líquido de empregos criados com carteira assinada no País em fevereiro atingiu 280.799, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O desempenho foi recorde para meses de fevereiro, superando o recorde anterior, de 209.425 novas vagas, registrado no segundo mês de 2010.
No acumulado do primeiro bimestre deste ano, a criação de novos postos de trabalho foi de 448.742. O resultado nos dois primeiros meses de 2011 também é recorde para o período. A meta do governo para este ano é de atingir 3 milhões de novos empregos com carteira assinada. Desde o mês passado, o ministério passou a divulgar também os resultados com ajustes, contabilizando as declarações entregues pelas empresas fora do prazo. Com isso, o saldo líquido de vagas com carteira assinada em janeiro foi revisado de 152.091 para 167.943.
Na entrevista aos jornalistas, Lupi falou sobre o terremoto no Japão e disse: "O Brasil vai acabar, apesar de não desejarmos tragédia para ninguém, até ganhando. Acho que vai ter mais encomenda do que desistência", declarou ele. “Pode ser até que no começo tenha uma encomenda menor. Mesmo assim demora. Não é de um dia para o outro. As encomendas são feitas com muita antecedência. É o mesmo prazo que vai ter para que se recupere a economia japonesa", disse ele. Segundo Lupi, as exportações brasileiras de alguns produtos para o país podem até aumentar. "Vai haver mais demanda em alguns setores de energia, pois quase 25% de energia é nuclear. Vai diminuir a produção industrial. Por outro lado, vai ter que reconstruir parte do país. Continuamos produzindo minério, cimento e alimentos", declarou ele.
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