Telefônica: o que já era ruim pode ficar ainda pior

Lder em reclamaes no Procon, a Telefnica, de Cesar Alierta, prepara o corte de 1,5 mil empregos no Brasil, como parte do processo de integrao com a Vivo; marca da empresa de celular ser usada tambm na telefonia fixa

Telefônica: o que já era ruim pode ficar ainda pior
Telefônica: o que já era ruim pode ficar ainda pior (Foto: Divulgação)


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247 – Há vários anos a Telefônica lidera, com folga, o ranking das empresas mais acionadas por consumidores no Procon, em razão de falhas nos serviços de telefonia e internet. E agora, o que já era ruim, pode se tornar ainda pior. A empresa espanhola, que controla a telefonia fixa em São Paulo e comprou também a Vivo, maior empresa de telefonia celular do Brasil, anunciou um plano para demissão incentivada de 1,5 mil funcionários – o que representa 7,5% do quadro total de 20 mil funcionários.

As demissões são fruto da integração entre Telefônica e Vivo – o que o mercado chama de “sinergias”. Desde que foi incorporada pela empresa espanhola, a Vivo, que era reputada como a empresa de maior qualidade na telefonia celular, vem perdendo esta imagem. Nesta sexta-feira, a empresa recebeu uma multa de R$ 4,1 milhões da Agência Nacional de Telecomunicações por não ter cumprido suas metas de qualidade.

Curiosamente, o Brasil é o melhor mercado para a empresa espanhola, que, recentemente, divulgou seu balanço. Ele aponta que as melhores notícias, numa Espanha devastada pela crise econômica, partem do Brasil.

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Leia, abaixo, reportagem do 247 que apontou que o Brasil “é uma mãe para a Telefônica”:

247 – A crise espanhola vem castigando duramente as principais empresas da Espanha, como a Telefônica e o Santander, que têm forte atividade no Brasil. A operadora de telefonia, comandada pelo executivo Cesar Alierta, acaba de divulgar seu balanço, que mostra uma queda de 46,9% nos resultados. O lucro caiu para 5,4 bilhões de euros, em função da redução da atividade na Espanha, que tem diminuído a utilização dos serviços de telefonia, e também das provisões para arcar com a demissão de 6,5 mil funcionários.

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Boas notícias para a Telefônica têm vindo apenas do Brasil, onde a Vivo, subsidiária da empresa espanhola, contribuiu com 3,4 bilhões de euros para o lucro – mais da metade, portanto. Ou seja: o Brasil, onde os serviços de telefonia e banda larga são extremamente caros e de qualidade duvidosa, tem ajudado a melhorar os resultados de empresas espanholas, que vivem crises em suas matrizes.

Como o momento é de austeridade na Espanha, a Telefônica também decidiu congelar os ganhos de seus principais executivos. Mas a companhia de Cesar Alierta, que, além da Vivo, é também dona da Telesp, conseguiu outro trunfo no Brasil: um crédito fiscal de 952 milhões de euros. É uma consequência da fusão realizada entre a Vivo e a Telesp no ano passado.

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