Tebet: 'papel do Planejamento é colocar o brasileiro no orçamento, sem descuidar da responsabilidade fiscal'

Ministra repetiu o presidente Lula ao falar em "colocar o pobre no orçamento", mas também acenou às preocupações do mercado ao falar sobre responsabilidade fiscal

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, toma posse em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, toma posse em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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247 - Ao tomar posse nesta quinta-feira (5) como ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB) repetiu o presidente Lula (PT) ao afirmar que trabalhará para "colocar o pobre no orçamento", mas também acenou às preocupações do mercado financeiro ao dizer que não descuidará "em nenhum momento da responsabilidade fiscal, dos gastos públicos, especialmente da qualidade desses gastos". 

"Nosso papel no Ministério do Planejamento, sem descuidar em nenhum momento da responsabilidade fiscal, dos gastos públicos, especialmente da qualidade desses gastos, é colocar o brasileiro no orçamento”, declarou.

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Seu discurso foi marcado por um forte tom social, mas também por sinalizações de que não concordará com o que chamou de "desarranjo das contas públicas".  “Os pobres estarão prioritariamente no orçamento público, mas não apenas eles. A primeira infância, os jovens e idosos estarão no orçamento. As mulheres, os negros, os povos originários estarão no orçamento. As pessoas com deficiência, a comunidade LGBTQIA+ estarão no orçamento. Os trabalhadores brasileiros estarão no orçamento. Passou da hora de dar visibilidade aos invisíveis. Nosso plano de governo tem que abarcar todas essas necessidades, sem causar desarranjo nas contas públicas, de olho na dívida pública e nos indicadores econômicos. Comandada pelo nosso ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa é nossa árdua, mas possível, missão”

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“Não vamos descuidar dos gastos públicos. Aí se verá nosso lado firme, austero, mas conciliador. É na diferença que vamos nos somar. Conciliaremos as necessidades e prioridades de cada ministérios estabelecidas sob a determinação e ordem do presidente da República, com os recursos disponíveis”, falou Tebet sobre a montagem do orçamento.

A ministra também reforçou a necessidade de avançar na reforma tributária. “Comungo, ministro Haddad, com a sua visão de que há a necessidade não só de cuidar dos gastos públicos com racionalidade, mas da aprovação urgente da reforma tributária, para garantir menos tributos no consumo - que normalmente atinge e ataca os mais pobres. Que possamos ter um sistema tributário menos regressivo, com simplificação e justiça tributária. Somente assim teremos o crescimento necessário para garantir os empregos e renda para a nossa população brasileira. A reforma tributária não poderia estar em melhores mãos do que Bernard Appy, e se somarão às nossas mãos e às do Congresso Nacional. A reforma tributária já esperou tempo demais”.

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