Tebet estuda "imposto verde" para incentivar "desenvolvimento socioambiental"

Tributo recairia sobre os chamados "produtos do pecado"

Ministra do Planejamento, Simone Tebet, em Brasília05/01/2023
Ministra do Planejamento, Simone Tebet, em Brasília05/01/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), afirmou nesta terça-feira (4) que estuda a possibilidade de criar um "imposto verde" a ser cobrado de empresas que vendem os chamados "produtos do pecado". No governo passado, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, defendia a criação do que chamava "imposto do pecado" sobre bebidas alcoólicas, cigarros e produtos com alta adição de açúcares, como refrigerantes.

“Em relação àqueles produtos chamados ‘do pecado’, como um ex-ministro da Economia já mencionou, está na reforma a questão do imposto seletivo. Podemos sair por aí com uma tributação maior se for da vontade do Congresso Nacional em relação a cigarros e bebidas. A própria reforma cria esse mecanismo”, afirmou a ministra, depois de defender a “possibilidade de criar novos incentivos para que possamos garantir a questão da sustentabilidade, do desenvolvimento socioambiental, da questão climática, que é o tributo verde, para não tributar os produtos que de alguma forma impactem positivamente na questão ambiental". 

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As declarações ocorreram durante audiência no GT da Câmara dos Deputados que discute as mudanças no sistema tributário. 

Durante a sessão, a ministra sugeriu ainda que a reforma tributária será mais importante que o próprio arcabouço fiscal, anunciado pelo governo na semana passada.

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"Se nós temos unidade de pensamento de que a reforma tributária é a única bala de prata que nós temos, eu diria até que o arcabouço fiscal é a bala de bronze. Resolve um problema interno, um problema de finanças, um problema de credibilidade do governo, não gastar mais do que arrecada, não virar o ano de 2024 com déficit fiscal, garantir estabilidade da dívida em relação ao PIB [Produto Interno Bruto]. Isso é um dever de casa que nós temos que fazer dentro do Executivo", afirmou. (Com informações da revista Veja). 

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