Serviços e produtos bancários

A modernização da economia brasileira é refletida na evolução do sistema bancário, que enxerga no novo patamar econômico formas de se gerar maiores margens de lucros



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O crescimento da economia brasileira vem se delineando ao passar dos últimos anos, tendo como divisor a implantação do plano Real. Desde 1994, ganhamos a cada ano experiência na condução das políticas econômicas, assimilando cada vez melhor como nosso cenário macroeconômico se posiciona frente ao resto do mundo e como nossos agentes econômicos são enxergados pelo mercado.

Além disso, as relações comerciais exteriores estão cada vez maiores, principalmente pela queda das barreiras geográficas e a ampliação das fronteiras econômicas, que alinhadas aos mecanismos de tecnologias, atendem os mais diversos perfis e patamares da Economia Global.

A pauta de exportação e importação veio variando de acordo com as atividades cambiais e de processamento industrial, tendo como termômetro a situação econômica da Europa, Eua e China.

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Pensando nesta evolução e na estabilização econômica, somamos ainda o peso que o sistema democrático agrega de forma positiva ao nosso horizonte, consolidando nossas Instituições, podemos verificar o desenvolvimento de nosso sistema bancário, que garante o suporte operacional para que as transações financeiras possam ser estruturas e assim acompanhem o setor de produtos e incluir mais brasileiros ao sistema.

O acesso ao sistema bancário brasileiro vem paulatinamente se ampliando, rompendo as barreiras de renda e pobreza, atuando nos mais diversos municípios formas até então impensáveis de bancarização.

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Um dos maiores exemplos desta capilaridade do sistema é a integração via Correios e Banco do Brasil, que aliás, arrematou o formato de agências postais a peso de ouro (após um leilão com o Bradesco), e vê nesse tipo de negócio uma oportunidade de oferecer serviços e produtos em todos os rincões brasileiros.

Porém, a questão principal recai na forma como os serviços bancários passaram a ser objeto de estratégia dos bancos. Com a ascensão dos brasileiros a classe C, a necessidade de se contar com um atendimento personalizado e indicativo, fez com que o setor se modernizasse, e aumentasse a oferta de serviços e produtos.

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A consolidação dos bancos, como por exemplo, as uniões de Itaú e Unibanco, além de Santander e Banco Real, vem tornando competitivo e dinâmico a forma com que estes conglomerados buscam seus clientes: isenções de tarifas, atendimento prioritários, modernização das agências bancárias e um pesado investimento em tecnologias são as armas mais comuns, além de um marketing agressivo.

Ora, com uma população carente por demandas bancárias, qualquer player deste setor já enxergou que, captando uma maior quantidade de correntistas, a forma de oferecer produtos será e muito ampliada. O foco não é apenas o depósito em conta corrente.

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O que busco dizer com isso é que, o objetivo principal dos bancos em se tratando de novos correntistas deixou de ser apenas a captação de recursos, e sim, a oferta de uma gama de serviços e produtos bancários, que somados, garantem uma rentabilidade que impulsiona a geração de lucros ao final dos períodos contábeis.

Além disso, produtos de capitalização e seguros já operam com valores mais populares, que garantem o acesso a todas as camadas, e mesmo com um preço de comercialização menores, garantem rentabilidade pelo volume em que são negociados.

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Há ainda um movimento de segmentação, o que representa uma personalização do atendimento ao potencial consumidor. Não é novidade que os bancos coloquem em diferentes carteiras de atendimento clientes com rendas diferentes e perfis divergentes.

Este movimento é para desenvolver o produto bancário mais próximo da necessidade do cliente, e assim, garantir uma demanda crescente, personalizada e altamente rentável.

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De universitários, aposentados, classe média, alta ou baixa renda, são conquistados com ferramentas diferentes, e esta é a percepção de que, os produtos, também serão diferenciados.

É importante ainda ressaltarmos a importância das cooperativas de crédito e bancos cooperativos neste processo de consolidação dos serviços e produtos bancários.

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A criação deste segmento, que nos últimos 3 anos passou por uma modernização agressiva, garantiu uma proximidade aos clientes de média e alta renda junto a instituição bancária do o correntista faz parte.

Por se tratarem de negócios menores, a personalização é ainda mais intensa, e o sistema cooperativo garante uma ligação (mesmo que simbólica) de dono do negócio, o que já vem causando preocupação aos grandes bancos que possuem um cliente que movimentas sua conta corrente nos dois bancos.

Enfim, a modernização da economia brasileira é refletida na evolução do sistema bancário, que enxerga no novo patamar econômico formas de se gerar maiores margens de lucros, deixando de focar apenas na captação de recursos e marcando estratégias para a comercialização de produtos e serviços. Além disso, é notório o crescimento do mix destes produtos, além da segmentação de cada um, sempre para atender melhor o perfil de cada cliente.

Antônio Teodoro é economista e professor

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