Rumores do mercado garantem alta da Usiminas

Comandada por Benjamin Steinbruch, CSN negou interesse em comprar a companhia, que por sua vez, afirmou desconhecer oferta da siderrgica; papeis da empresa foram os nicos a obter resultado positivo no Ibovespa



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Apesar de a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ter afirmado nesta quinta-feira, em comunicado ao mercado, que não tem fundamento a notícia de que existe e se encontra pendente de resposta uma proposta formulada pela companhia a acionistas da Usiminas com o objetivo de comprar a participação acionária na Usiminas, as ações da siderúrgica mineira continuaram em alta nessa sexta.

Os papéis ON da empresa chegaram a subir 6,26%, liderando as altas do principal índice da Bolsa, e os PNA chegaram a 3,35%, a segunda maior elevação do mercado, ante queda de 1,08% do Ibovespa. A companhia encerrou o dia, porém, com variações de 1,27% e 0,40% e foi um dos dois a ter índice positivo na bolsa, que fechou o mercado em queda de -3,20%. Já os da CSN tiveram queda de -3,61%.

Em resposta à solicitação de esclarecimentos feita pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) acerca de notícia veiculada ontem pelo jornal O Estado de São Paulo e também transmitida pela Agência Estado, a CSN afirmou que "vem recorrentemente informando o mercado acerca das aquisições de ações ordinárias e preferenciais da Usiminas que realiza em bolsa, sempre ciente e em observância das normas aplicáveis à divulgação de atos e fatos relevantes".

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Nesta manhã, a Usiminas enviou comunicado ao mercado esclarecendo que "não tem conhecimento de qualquer fato que possa confirmar a eventual oferta da Companhia Siderúrgica Nacional". A nota, assinada pelo vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores, Ronald Seckelmann, avisa que a companhia manterá o mercado informado sobre eventuais novas informações.

Conforme noticiou ontem jornal O Estado de S.Paulo, Benjamin Steinbruch, dono da CSN, teria feito uma proposta de compra da fatia de 26% que Camargo Corrêa e Votorantim têm na Usiminas. A oferta teria sido feita semanas atrás, mas Steinbruch ainda não teria obtido resposta, conforme disseram fontes que participam do processo.

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Segundo uma fonte próxima da Usiminas ouvida pela repórter Fernanda Guimarães, da Agência Estado, a oferta está entre R$ 33 e R$ 39 por ação ordinária, o que significa um total entre R$ 4,3 bilhões e R$ 5,1 bilhões. A movimentação no mercado acontece porque em caso de troca de controle o acionista minoritário detentor da ação ordinária tem direito ao tag along.

Apesar da renovação do acordo de acionistas da Usiminas, o mercado não descartou a possibilidade de Votora.

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