Resultado do Banco do Brasil supera expectativas e ação sobe
Lucro lquido da instituio financeira foi 23,2% maior neste segundo trimestre, com destaque para os emprstimos para empresas
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247_O Banco do Brasil surpreendeu os investidores e analistas com seu resultado do segundo trimestre deste ano. A instituição financeira aumentou em 23,2% seu lucro líquido em 12 meses, para R$ 3,36 bilhões. A expectativa era que o BB alcançasse um resultado 12% menor, o que era considerado excelente para o período. Com esse desempenho e aproveitando o dia de recuperação das bolsas globais, a ação BBAS3 subia 6% e estava entre os destaques de alta do dia até o meio da tarde.
O segundo trimestre foi marcado pelo crescimento de 17,4% da carteira de crédito para R$ 383,4 bilhões. O maior destaque foram os empréstimos para as empresas, que aumentaram 21,4% para R$ 191,2 bilhões. As operações direcionadas ao varejo também subiram bastante: 21,2% para R$ 122,5 bilhões, com o maior peso no financiamento para veículos, que aumentou 34,1% em 12 meses.
O nível de inadimplência, uma das maiores preocupações do período, conseguiu ficar sob controle. O saldo de operações vencidas há mais de 90 dias caiu sete pontos percentuais para 2% no final de junho deste ano. Na comparação com o primeiro trimestre, a redução foi de um ponto percentual. O BB, porém, foi precavido contra um aumento descontrolado do calote e aumentou as provisões em 15,9% em apenas um trimestre para R$ 3,05 bilhões. Na comparação com junho do ano passado, a expansão 6,1%. “A tendência é de que a inadimplência permaneça nos níveis atuais no segundo semestre”, disse o presidente Aldemir Bendine na conferência de resultados.
Em junho, os ativos totais do grupo chegaram a R$ 904,1 bilhões, aumento de 19,6% sobre os 12 meses anteriores. Se o BB mantiver o desempenho no segundo semestre, a instituição será a primeira a superar R$ 1 trilhão em ativos no mercado brasileiro. Para o próximo ano, Aldemir Bendine calcula que o banco chegará a ter presença em 96% dos municípios. Colabora para esse cálculo o início da exploração do Banco Postal, que pertence aos Correios. Atualmente, o BB está em 57% das cidades no País.
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