Resgate de US$ 120,5 bi do Credit Suisse recebe negativa inicial de parlamento suíço

Votação de primeiro turno foi simbólica, uma vez que o Estado já comprometeu os recursos usados para resgatar o Credit Suisse no mês passado

(Foto: Reuters)


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Reuters - O parlamento da Suíça não aprovou na terça-feira os 109 bilhões de francos suíços (120,5 bilhões de dólares) em garantias financeiras usadas para resgatar o Credit Suisse no mês passado, em uma votação de primeiro turno que foi amplamente simbólica, uma vez que o Estado já comprometeu os recursos.

A Câmara dos Deputados da Suíça rejeitou o resgate após debates acalorados que avançaram madrugada adentro, enquanto os membros discutiam outras medidas relacionadas ao Credit Suisse.

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Mais cedo na terça-feira, a Câmara alta da Suíça tinha aprovado o resgate, o que significa que as duas casas do Parlamento suíço terão que votar o assunto novamente nesta quarta-feira.

Os legisladores foram convocados para uma rara sessão extraordinária para discutir o rápido resgate do Credit Suisse e a resposta do governo suíço a um colapso que muitos no país atribuíram a problemas na gestão do alto escalão do banco.

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O casamento forçado em que o Credit Suisse foi adquirido pelo rival UBS por 3 bilhões de francos suíços e sustentado com mais de 250 bilhões de francos suíços em garantias e apoio governamental tem sido objeto de críticas generalizadas no país.

Embora no início da terça-feira, 29 dos 46 membros do Conselho dos Estados da Suíça tenham aprovado o resgate, ela foi posteriormente rejeitada por 102 dos 200 membros do Conselho Nacional.

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As votações são, no entanto, em grande parte simbólicas porque o Estado suíço já comprometeu os fundos e os legisladores não podem derrubar essa decisão.

Nos preparativos para a fusão no mês passado, a lei de emergência suíça foi usada para que um subgrupo de seis membros do parlamento aprovasse o compromisso financeiro em nome do corpo legislativo, no que irritou os quase 250 legisladores que ficaram sem voz.

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"O uso da lei de emergência atingiu um nível nos últimos três anos que está começando a me incomodar", disse Hansjoerg Knecht, membro da Câmara Alta do Parlamento.

Chamando de "insatisfatória" a situação em que o corpo legislativo só pode aprovar os créditos já comprometidos, Knecht disse que se o Credit Suisse precisar de mais dinheiro, não deve haver uso de lei de emergência para contornar o parlamento.

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