Redução da taxa de importação não vai resolver o problema da inflação, diz CUT

Medida do governo de redução de 10% da taxa de importação não deve chegar ao consumidor final, que vai continuar pagando caro por produtos como feijão, arroz e carne

Consumidor faz compras em supermercado do Rio de Janeiro
Consumidor faz compras em supermercado do Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Pilar Olivares)


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247 - Apesar de abranger itens da cesta básica como arroz, feijão, carne e massas, a medida do governo Bolsonaro que reduz em mais de 10% a taxa de importação de diversos produtos, não deve chegar ao consumidor final, aponta a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

A central acredita que “a medida não ajuda o consumidor que vai continuar pagando caro pelos produtos. Os maiores beneficiados serão o importador, ou o comércio que vão aumentar suas margens de lucro”,diz texto da reportagem publicada no site da CUT.

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Com validade a partir desta quarta-feira (1) até 31 de dezembro de 2023, a medida é vista como uma estratégia desesperada de Bolsonaro de conter a inflação, ao invés de garantir o funcionamento da máquina que poderia conter a escalada de preços.

“O governo desmontou todas as estruturas de silagem, de estoque reguladores de grãos, de arroz, feijão e não construiu nenhuma alternativa para a agricultura familiar, responsável por 70% do que o brasileiro põe à mesa, e a carne, somos o maior exportador do mundo. Um dos poucos produtos que pode baixar de preço é o trigo, que somos dependentes de importação”, afirma o diretor-técnico do Dieese, Fausto Augusto Junior.

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Para o especialista, enquanto o governo não mexer na política de Preço de Paridade de Importação (PPI) da Petrobras, que impacta nos aumentos do diesel, utilizado no transporte e na agricultura, a inflação vai continuar em alta.

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