“Recuperar a importância sistêmica da Petrobrás é quase impossível”, diz Gabrielli

Ex-presidente da Petrobrás se diz “muito pessimista” quanto à possibilidade de recolocar a Petrobras nos trilhos

(Foto: Reprodução | REUTERS/Sergio Moraes)


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Jornal GGN –   O ex-presidente da Petrobrás e professor da UFBA Sergio Gabrielli, que ocupou o cargo de 2005 a 2012, se diz “muito pessimista” quanto à possibilidade de recolocar a Petrobras nos trilhos em um eventual governo Lula a partir de 2023.

“Acho muito difícil, quase impossível retomar a importância sistêmica da Petrobras depois da destruição que foi feita.  Dificilmente será possível reconstruir um programa de desenvolvimento grande depois dos leilões, do fim da operação única [sobre as reservas do pré-sal], do desmonte da integração vertical da Petrobras, do desmonte da engenharia brasileira; da venda da BR Distribuidora, da Liquigás, das refinaria”, disse. 

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“É muito difícil que a Petrobras venha a desempenhar um papel relevante, significativo, como aquele do início dos anos 2010.”, acrescentou. 

Em sua visão, “a área de pré-sal era prioritária, mas acho que deveria ter integração maior com petroquímica inicialmente, para depois fazer as refinarias. Eu mudaria somente a ordem e as prioridades“. 

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Gabrielli também fala sobre os efeitos da Lava Jato e os interesses dos Estados Unidos na Petrobras.  Para ele, no entanto, foi a precipitação do fim do governo petista que acelerou a depredação da empresa, que hoje está sob ameaça de privatização, com o governo Bolsonaro aproveitando o descontrole da economia e os sucessivos reajustes nos preços dos combustíveis para rifar de vez a petroleira. 

Leia a íntegra da entrevista no GGN

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