Queda forte no Ibovespa logo na abertura
Asiticas caem e europeias desabam com temores sobre dvida; So Paulo inicia prego com perda de 1,5%
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247 - A Bovespa abriu em queda e operava há pouco em queda de 1,5%, aos 56.324 pontos. As perdas são generalizadas. O movimento do mercado brasileiro hoje é de absoluta colagem ao que acontece nas bolsas da Europa e da Ásia, que operam em fortes baixas com a crescente desconfiança de problemas nos bancos da zona do euro, grandes carregadores de títulos da dívida dos países da região. Hoje, o mercado americano pode ser a tábua de salvação, caso entre no radar a reunião desta semana do Fed, que poderá definir novas medidas de estímulo à economia.
PRÉ-ABERTURA - As bolsas de valores voltaram a operar apreensivas com a falta de avanços para uma solução da crise da dívida dos países da zona do euro, o que gera temores em relação à saúde dos bancos europeus, principalmente os alemães, franceses e italianos. Hoje, as bolsas europeias já abriram em baixa forte. Há pouco, Frankfurt caía 3,1%, enquanto Paris apresentava perdas de 2,7% e Londres operava em queda de 2%.
A jornada também foi de perdas na Ásia. A bolsa japonesa não abriu por conta de um feriado local, mas Hong Kong (-2,8%), Xangai (-1,8%) e Seul (-1%) deram o tom do clima negativo que toma conta dos investidores em ações. Com o estado de tensão e medo se espalhando pelo mundo, as bolsas brasileira e americana também devem sofrer, embora, por aqui, ainda exista a expectativa em relação ao socorro da cavalaria.
Amanhã e depois, dias 20 e 21, o Federal Reserve fará sua reunião de definição da nova taxa de juros nos EUA. Não se espera muita coisa em relação ao juro, mas carrega-se na ideia de que o Fed poderá anunciar um novo pacote de ajuda e socorro de liquidez para tirar a maior economia do mundo do atoleiro onde se encontra. Essa medida poderá trazer nova esperança para a crise global.
O problema é que a Europa dá pouca oportunidade de otimismo, dada a descoordenação apresentada pelas lideranças da região em encontrar soluções para o problema. A falta de capacidade de encaminhar uma saída conjunta foi mais uma vez vista durante a reunião de secretários da Fazenda da zona do euro, com a participação do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner.
Segundo a imprensa que cobriu o evento, foi um fiasco só. Hoje, será mais um dia de pregão pesado, mas a defesa da economia brasileira patrocinada pelas recentes medidas do governo brasileiro e expectativa com a cavalaria do Fed podem tirar o viés negativa do mercado.
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