Pressão de Lula sobre o Banco Central já surte efeito e presidente deve continuar na ofensiva, avalia o Planalto
No entanto, não está nos planos do governo rever a autonomia do Banco Central. A avaliação é de que não seria possível obter votos suficientes no Congresso para reverter a situação
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247 - As críticas do presidente Lula (PT) ao presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, em razão da abusiva taxa de juros no país - atualmente em 13,75% ao ano - já começaram a surtir efeito. Na avaliação do Palácio do Planalto e do PT, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a última reunião é reflexo disso.
Nela, o Banco Central fez uma avaliação positiva sobre o pacote econômico apresentado pela equipe de Lula em 12 de janeiro. A execução das medidas, que prometem uma melhora fiscal de R$ 242,7 bilhões, poderia reduzir a pressão sobre a inflação, diz o BC.
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A ata, para membros do governo, foi melhor que o comunicado publicado imediatamente após a reunião do Copom. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, afirmou que a ata foi "mais amigável".
Aliados aconselham o presidente Lula a seguir pressionando o Banco Central e criticando a alta taxa de juros.
No entanto, não está nos planos do governo federal rever a autonomia do BC. O Planalto avalia que não teria votos suficientes no Congresso Nacional para reverter a situação.
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