Presidente da Fiesp diz que Selic é “absurda” e que Brasil não pode conviver com juros tão altos

Josué Gomes defendeu que o Brasil "não pode mais praticar as taxas de juros reais dos últimos anos"

Josué Gomes
Josué Gomes (Foto: Guilherme Dardanhan/Divulgação ALMG)


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247 - Na última segunda-feira (17/04), Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), reiterou suas críticas à taxa básica de juros da economia brasileira, afirmando que o país não pode mais sustentar a Selic de 13,75% ao ano. 

As declarações foram dadas durante a abertura do seminário "Gás brasileiro para a reindustrialização do Brasil", organizado pela Fiesp, que contou com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e do presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, informa o Metrópoles. 

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“Não podemos mais praticar as taxas de juros reais dos últimos anos. Agora temos essa absurda taxa básica real de 8%, mais os spreads bancários. Precisamos consertar as razões que nos levam a ter uma taxa tão alta”, afirmou o presidente da Fiesp.

Gomes falou, ainda, sobre a reforma tributária. Segundo o presidente da Fiesp, a proposta está “madura” para ser aprovada pelo Congresso Nacional.

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“Todos os setores aprovaram a proposta de reforma tributária preconizada pela Fiesp do imposto sobre o consumo. É fundamental que o Brasil consiga aprovar essa reforma, que está madura, com exceções na alíquota para aqueles setores que têm razões para ter exceção”, afirmou.

Ele destacou a importância do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), em substituição a diversos tributos federais, estaduais e municipais que incidem sobre bens e serviços, como ICMS, IPI, ISS, PIS e Cofins. No entanto, o presidente da Fiesp defendeu alíquotas diferenciadas para alguns setores.

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