Prates sobre o teto do preço do petróleo russo: "não vemos que haja muito benefício"

Presidente da Petrobrás disse que a medida do G7 não é efetiva dada a volatilidade do mercado de petróleo

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates 13/02/2023
O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates 13/02/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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Sputnik Mundo - A petrolífera estatal brasileira Petrobrás não acredita que o limite aos preços do petróleo russo aplicado pelo G7 beneficiará significativamente o mercado, dada a sua volatilidade, disse o diretor-executivo da empresa, Jean Paul Prates, à agência Sputnik na quarta-feira.

"Para dizer a verdade, não vemos muitos benefícios para o mercado. Sabemos porque não faz muita diferença (a medida do teto de preço) e acho que é porque o mercado (petróleo) nunca está em equilíbrio", disse Prates.

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Depois que a Rússia lançou sua operação militar especial na Ucrânia em fevereiro de 2022, o Ocidente buscou ativamente maneiras de limitar as receitas relacionadas à energia de Moscou, especialmente de petróleo e gás. Os países membros do G7 e a Austrália estabeleceram um limite de preço de 60 dólares para os produtos russos.

Em resposta, no final de dezembro, o presidente russo, Vladimir Putin, proibiu o fornecimento de petróleo e derivados de Moscou se os contratos estabelecessem, direta ou indiretamente, um teto de preço.

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O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos confirmou à Agência Sputnik em 7 de março que o G7 revisará este mês o teto de preço aplicável ao petróleo russo, para determinar se é necessária alguma correção, embora não tenha fornecido informações sobre se a medida está funcionando .

"Tudo o que posso dizer no momento é que o G7 está planejando uma reavaliação (do teto de preços) em março", disse a esta agência a secretária adjunta para o Financiamento do Terrorismo e Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro dos EUA, Elizabeth Rosenberg.

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