Política eleitoreira de Bolsonaro fracassa e preço gasolina volta a subir após 15 semanas

Aumento é um resultado da política de privatizações levada adiante por Bolsonaro e revela a fragilidade das medidas econômicas do governo

Posto de combustível no Brasil
Posto de combustível no Brasil (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O preço da gasolina voltou a subir no Brasil, segundo a pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), após 15 semanas de queda, informou a Folha de S.Paulo. A agência aponta que o combustível foi vendido em média a R$ 4,86 por litro, uma alta de 1,4% em relação ao verificado na semana anterior.

O aumento é um resultado da política de privatizações levada adiante por Jair Bolsonaro (PL), pois foi puxado pelas altas na única refinaria privada brasileira, a Refinaria de Mataripe.

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A ANP informa que o preço médio do combustível subiu em 15 estados e no Distrito Federal, sendo a maior alta na Bahia, com 10,3%, estado onde se localiza a refinaria privatizada.

A refinaria  já promoveu dois reajustes desde que as cotações do petróleo começaram a subir.

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A Petrobras não mexe no preço da gasolina desde o início de setembro, durante a eleição, e reflete o fim do crescimento artificial promovido pelo governo Bolsonaro para o período eleitoral, como destacou o economista Eduardo Moreira ao comentar os novos dados econômicos divulgados pelo Banco Central.

Já pensando na eleição, Bolsonaro, em setembro, reduziu em 7% o preço da gasolina. No mesmo mês, ele realizou um corte de 5,8% do diesel.

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O aumento recente dos combustíveis revela a fragilidade das medidas econômicas de Bolsonaro. Eram puramente eleitoreiras. 

“Tenho falado há muito tempo, de que o governo tinha comprado um crescimento falso e uma inflação mais baixa também mais falsa, e que iam durar poucos meses. E que Bolsonaro ia fazer uma bomba relógio que ia estourar depois das eleições”, afirmou. 

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“O negócio era tão frágil que vai estourar antes das eleições, e todo mundo está vendo o caos em que o Brasil foi exposto e o desastre econômico que representa Guedes e Bolsonaro”, continuou.

O preço do diesel se manteve estável em relação à semana anterior, sendo vendido, em média, a R$ 6,51, R$ 0,01 acima do verificado há duas semanas. Já o preço médio do etanol hidratado nos postos brasileiros subiu pela segunda semana consecutiva, para R$ 3,46 por litro – 1,7% superior ao verificado pela ANP há duas semanas.

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O gás de cozinha também subiu na semana passada, para R$ 110,99 por botijão de 13 quilos, alta de 0,3% em relação ao registrado na semana anterior.

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