'Pior já passou': confiança do empresariado na economia brasileira tem maior alta em dois anos, diz FGV

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou um aumento de 3 pontos em junho, atingindo 94,5 pontos, maior alta desde julho de 2021

Fernando Haddad e Lula
Fernando Haddad e Lula (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 - A confiança do empresariado brasileiro registrou um significativo aumento em junho, apontando para um otimismo renovado e indicando que "o pior, em termos de desaceleração da economia, já passou", de acordo com o Superintendente de Estatísticas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), Aloisio Campelo Jr.

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) registrou um aumento de 3 pontos em junho, atingindo 94,5 pontos, representando a alta a mais expressiva dos últimos dois anos, informa reportagem do Valor Econômico. Essa foi a maior alta desde julho de 2021 - quando o índice subiu 3,3 pontos - e levou o indicador ao seu patamar mais alto desde outubro de 2022, com 98,2 pontos.

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Dos quatro setores componentes do ICE, três apresentaram aumento na confiança em junho em comparação com maio. Os setores da indústria (+1,1 ponto), serviços (+3,7 pontos) e comércio (+6,9 pontos) registraram altas significativas. A única exceção foi o setor da construção, que teve uma leve queda de 0,1 ponto na confiança no último mês. Segundo o especialista, os três primeiros setores passaram por um período de crescimento fraco no início do ano, mas agora apresentam sinais de melhora.

Campelo Jr. explicou que o pior momento para o empresariado foi a "virada do ano"; no entanto, ele ressaltou que houve respostas positivas tanto em relação ao presente quanto ao futuro, o que pode ser observado na evolução dos subindicadores componentes do ICE. O Índice de Situação Atual (ISA) teve um aumento de 4 pontos, atingindo 95,1 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 2,8 pontos, chegando a 96,2 pontos. "O ISA melhorou mais” acrescentou ele. “Houve uma melhora na percepção de ambiente [econômico]", destacou o especialista.

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Entre alguns dos fatores apontados para a melhora das avaliações sobre o momento atual, Campelo Jr. destaca a queda significativa na inflação, que aumenta o ritmo de demanda interna por aliviar espaços no orçamento das famílias, e as definições sobre o arcabouço fiscal, que conferem "maior serenidade ao quadro político".

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