Petrobrás desiste de vender projeto de fertilizantes para grupo russo
Segundo a estatal brasileira, o plano de negócios proposto pela empresa russa Acron impossibilitou as aprovações governamentais necessárias para a continuidade da transação
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobrás desistiu de vender a Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), localizada em Três Lagoas (MS), ao grupo russo Acron, depois de ter anunciado em fevereiro avanços no processo de desinvestimento que se estende por anos.
Segundo a Petrobras, o plano de negócios proposto pela Acron impossibilitou as aprovações governamentais necessárias para a continuidade da transação.
"Assim, a companhia está realizando os trâmites internos para encerramento do atual processo de venda e lançamento de um novo tão logo possível", afirmou em comunicado.
Em fevereiro, a estatal disse que havia chegado a um acordo com a Acron para as minutas contratuais da venda, depois de a então ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ter comentado em um evento que a compra havia sido fechada.
O anúncio foi feito em fevereiro, antes da visita do presidente Jair Bolsonaro à Russia. O governante brasileiro se encontrou com Vladimir Putin dias antes do início da guerra na Ucrânia.
A estatal iniciou a fase não vinculante de venda da UFN-III em fevereiro de 2020. A planta teve sua construção iniciada em setembro de 2011, mas interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 80% das obras.
Após concluída, a unidade teria capacidade projetada de produção de 3.600 toneladas de ureia por dia e de 2.200 toneladas de amônia por dia, segundo dados da Petrobras.
(Por Letícia Fucuchima)
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popularAssine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247