Pedidos de recuperação judicial em janeiro chegam ao maior nível em três anos

Alta é de 37,3% ante janeiro de 2022 e de quase 90% ante janeiro de 2021. A expectativa é de que este volume cresça nos próximos meses

Da esq. para a dir.: os empresários brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles
Da esq. para a dir.: os empresários brasileiros Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Herrmann Telles (Foto: Divulgação/Forbes)


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247 - A explosão no número de pedidos de recuperação judicial esperada para o período pós-pandemia alcançou as empresas brasileiras com mais força nos últimos meses. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, dados da Serasa Experian apontam que o volume de recuperações judiciais requeridas em janeiro foi o maior para o mês em três anos e a expectativa é que este número cresça significativamente ao longo do primeiro quadrimestre. 

“Pelos dados da Serasa, 92 companhias pediram ajuda da Justiça para adiar o pagamento de dívidas em janeiro, segundo o levantamento da Serasa Experian obtido com exclusividade pelo Estadão. A alta é de 37,3% ante janeiro de 2022 e de quase 90% ante janeiro de 2021”, ressalta a reportagem.

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Entre as empresas em dificuldades estão companhias de peso, como a operadora Oi, que saiu da recuperação judicial em dezembro, mas fez “um pedido de tutela à Justiça que indica uma segunda recuperação para honrar as dívidas da primeira”. A DOK Calçados, dona da fabricante de calçados Ortopé, também solicitou um pedido de proteção judicial contra os credores.

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A rede varejista Americanas também entrou com pedido de recuperação judicial após a crise aberta pela revelação de 'inconsistências contábeis' que somam mais de R$ 40 bilhões. A Marisa, do setor de vestuário, reestruturou uma dívida de R$ 600 milhões fora da esfera judicial. Já a fabricante de chocolates Pan e a Livraria Cultura foram à falência.

Ainda segundo a reportagem, “apesar de as micro e as pequenas serem maioria, com dois terços dos pedidos, no mês passado, 15 companhias de grande porte recorreram a esse instrumento jurídico. É quase o triplo do ano anterior”. 

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