Paulo Guedes quer levar Brasil a maior isolamento, com abandono de órgãos multilaterais de economia

Equipe de Paulo Guedes quer abandonar fundos do Mercosul e da bacia do Prata

Ministro da Economia, Paulo Guedes. 25/10/2021
Ministro da Economia, Paulo Guedes. 25/10/2021 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O Ministério da Economia quer rever a participação do Brasil em diferentes organismos internacionais, alegando falta de dinheiro.

Isto ocorre paralelamente ao acúmulo de dívidas com colegiados multilaterais. O Brasil se isola cada vez mais e pode inclusive perder o direito de voto em entidades como a ONU (Organização das Nações Unidas).

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A equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, alega que o Brasil participa de determinados organismos internacionais de forma redundante. Entre os organismos que se enquadram nesse cenário, segundo o ministério, estão o Focem (Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul) e o Fonplata (Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata). Os dois órgãos demandam por ano mais de R$ 550 milhões.

O Focem entrou em operação em 2006 e faz os países com maior PIB (Produto Interno Bruto) do Mercosul ajudarem os demais. O dinheiro é destinado principalmente a obras de infraestrutura.

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Para a equipe econômica, o Brasil paga muito ao fundo e recebe pouco. Dos US$ 100 milhões (R$ 567 milhões) a serem depositados no Focem anualmente, o país precisa aportar 70%; a Argentina, 27%; o Uruguai, 2%; e o Paraguai, 1%. Por ano, são R$ 396 milhões. A informação é da Folha de S.Paulo

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