Para atender a classe média, governo Lula avalia elevar para R$ 500 mil teto de imóvel do Minha Casa, Minha Vida
Estudos sobre a ampliação do programa habitacional estão sendo feitos pelo Ministério das Cidades
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia ampliar o valor máximo do financiamento de imóveis do Minha Casa, Minha Vida de maneira a promover que a classe média tenha acesso ao programa habitacional.
Segundo a Folha de S. Paulo, “o governo avalia elevar o valor máximo da residência para atender ao pedido do mandatário para que famílias com renda mensal de R$ 10 mil ou R$ 12 mil também possam ter acesso ao programa habitacional. Atualmente, o limite de renda é de R$ 8 mil por mês”.
A reformulação do programa visando atender a classe média está sendo elaborada pelo Ministério das Cidades, comandado pelo ministro Jader Filho (MDB). Essa inclusão, porém, dependerá da capacidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de suportar o aumento da demanda por recursos a partir da inclusão de novas faixas de renda no âmbito do Minha Casa, Minha Vida.
>>> Senado aprova MP do Minha Casa, Minha Vida, que segue à sanção presidencial
“Em um cenário mais otimista, haveria dinheiro no fundo inclusive para elevar o teto do imóvel para valor próximo de R$ 600 mil. No entanto, isso pode impedir que o limite de renda do beneficiário seja expandido para o patamar anunciado por Lula —entre R$ 10 mil e R$ 12 mil”, destaca a reportagem.
O programa, relançado por Lula em fevereiro, após o desmonte promovido pelo governo Jair Bolsonaro (PL), possibilita a compra de imóveis usados com uso do FGTS. Para quem mora em áreas urbanas, é considerada a renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640 e R$ 8 mil.
No momento, existe a expectativa de que o Conselho Curador do FGTS amplie o valor máximo do imóvel dentro do programa para R$ 350 mil, ante o teto atual de R$ 264 mil. A proposta para alcançar residências de até R$ 350 mil tem o objetivo de adequar o programa à faixa de renda mais alta em vigor desde fevereiro, que vai de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247