Pandemia afetou 90,7% dos consumidores inadimplentes e crise persiste para 85,8%

Pesquisa Intervalor revelou que as principais causas da inadimplência são a perda do emprego (43%), impossibilidade de exercer atividade autônoma (22%), redução na carga horária de trabalho (20%), além dos gastos médicos (14%)

Pessoas caminham em rua de comércio popular em São Paulo
Pessoas caminham em rua de comércio popular em São Paulo (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)


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247 - Pesquisa realizada pela Intervalor, multinacional alemã de relacionamento e serviços financeiros, apontou que 90,7% dos consumidores brasileiros em situação de inadimplência tiveram a vida financeira afetada pela pandemia de Covid-19 em 2020. Ainda conforme o levantamento, o impacto da crise sanitária permanece presente para 80,5% dos entrevistados.

O estudo revelou que as principais causas da inadimplência estão relacionadas a perda do emprego (43%), impossibilidade de exercer atividade autônoma (22%), redução na carga horária de trabalho (20%), além dos gastos médicos (14%).

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“Através dessa pesquisa, detectamos que os impactos financeiros negativos da pandemia não ficaram restritos à parcela da população com menor escolaridade.  A perda do emprego e as despesas médicas foram mencionadas como os principais impactos na organização financeira dos entrevistados”, disse o vice-presidente da Intervalor,  Phelipe Alvarez.

O executivo observou, ainda, que “apenas 24,5% da população possui convênio médico, sendo que parte desse percentual o tem como benefício da empresa onde trabalha. Ou seja, o desemprego traz consigo também a vulnerabilidade em relação às despesas relacionadas à saúde. Os custos que seriam priorizados em uma eventual falta de recursos são aluguel, contas de consumo e fatura do cartão de crédito, frequentemente utilizado como complemento no orçamento dos consumidores”. 

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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho deste ano a taxa de informalidade alcançou 40% dos trabalhadores.   

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