Padilha diz ser fundamental votar arcabouço na Câmara nesta semana e confia em "bom clima"

Ministro das Relações Institucionais também afirmou que há disposição na Câmara para votar a reforma tributária nesta semana, conforme previsto pelo presidente da Casa, Arthur Lira

Alexandre Padilha, entre os líderes do governo no Senado (Jaques Wagner) e na Câmara (José Guimarães)
Alexandre Padilha, entre os líderes do governo no Senado (Jaques Wagner) e na Câmara (José Guimarães) (Foto: Valter Campanato/ag. Brasil)


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(Reuters) - O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira que é "fundamental" que a votação do novo marco fiscal seja concluída nesta semana na Câmara dos Deputados, e afirmou que há "um ambiente muito positivo" nesse sentido.

"O fundamental é concluir a votação do marco fiscal esta semana e o ambiente é muito positivo para isso", disse Padilha após reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o chamado "Conselhão", em Brasília.

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Os deputados precisam analisar novamente a matéria depois de o Senado ter alterado o texto aprovado na Câmara. O ministro também afirmou que existe disposição na Câmara para votar a reforma tributária nesta semana, conforme previsto pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

"Segundo a reunião dos líderes com o presidente Arthur Lira ontem à noite, o esforço da Câmara dos Deputados é que vote (a reforma tributária) esta semana. Nós queremos trabalhar junto aos líderes da Câmara para que a gente possa concluir a votação esta semana, todo esforço do governo tem sido no sentido de apoiar essa disposição do presidente da Câmara, do relator do grupo de trabalho de votarmos nesta semana", disse.

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Padilha também afirmou que estão dadas as condições para a redução da taxa básica de juros, a Selic. "As condições para o Brasil entrar em uma trajetória descendente das taxas de juros já estão dadas. A expectativa dos atores econômicos vai neste sentido. Governo e Congresso Nacional fizeram tudo o que precisava fazer neste primeiro semestre para que o Brasil tenha todas as condições de entrar em uma trajetória decrescente da taxa de juros", disse o ministro em entrevista à GloboNews.

O atual patamar da Selic, em 13,75% ao ano, tem sido alvo de críticas públicas constantes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demais membros do governo. Lula também tem mirado com frequência no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Na ata sobre sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalizou que pode iniciar um corte "parcimonioso" da Selic em sua próxima reunião, marcada para o início de agosto.

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O boletim Focus, que capta a percepção do mercado financeiro para indicadores econômicos, apontou que os agentes passaram a ver maior afrouxamento monetário neste ano. A estimativa agora é de que a taxa básica de juros Selic encerre 2023 a 12%, ante estimativa anterior de 12,25%.

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