Observatório da Petrobrás diz que preço médio da gasolina supera R$ 7 com novo aumento

“Os combustíveis já foram responsáveis por praticamente metade da inflação do ano passado", lembra o Observatório

(Foto: ABr)


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247 - O aumento de 18,7% da gasolina e de 24,9% do diesel S-10, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobrás, é o maior reajuste promovido pela estatal desde janeiro de 2021, quando teve início a escalada dos preços dos combustíveis no país. É a segunda vez neste ano que a Petrobrás sobe o valor da gasolina e do diesel vendidos em suas refinarias. O primeiro reajuste foi em 12 de janeiro, com alta de 4,9% no preço da gasolina e de 8,1% no litro do diesel S-10. Com esse novo aumento, a gasolina deverá ultrapassar os R$ 7 na média nacional e o diesel poderá chegar ao valor médio de R$ 6,46 nos postos de abastecimento.

Levantamento do Observatório Social da Petrobrás (OSP), organização ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), aponta que desde janeiro do ano passado o maior aumento havia sido registrado em 19 de fevereiro de 2021. Na época, a gasolina ficou 10,2% mais cara e o diesel, 15,2%. Nesse período, incluindo a alta de hoje, a Petrobrás já aumentou 13 vezes o preço da gasolina e 11 vezes o do diesel.

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Apesar do novo reajuste, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, privatizada em dezembro do ano passado, continua com os preços acima da média da estatal. A Acelen, gestora de Mataripe, vende o litro da gasolina 6,8% e do diesel 2,8% acima da média da Petrobrás. Em relação à gasolina, é o maior preço entre todas as refinarias do país.

“Os combustíveis já foram responsáveis por praticamente metade da inflação do ano passado. Em 2021 a Petrobrás vendeu petróleo e produtos derivados pelos maiores preços de sua história, como apontam os demonstrativos financeiros da companhia, inclusive gerando lucro acima dos R$ 100 bilhões. Temos muito petróleo e um grande parque de refino e não precisamos ser reféns dos preços internacionais. A Petrobrás tem condições de segurar os preços em prol da população brasileira, sem que isso lhe gere prejuízo”, afirma Eric Gil Dantas, economista do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps). (*Com informações do Observatório  Social da Petrobrás)

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