Obama quer estímulos para a criação de emprego
Presidente americano quer ampliao do benefcio fiscal sobre a folha de pagamento; liberao de crdito ainda pequena nos EUA
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O presidente dos EUA, Barack Obama, repetiu o pedido para que o Congresso prorrogue um benefício fiscal sobre a folha de pagamento e adote outras medidas imediatas para estimular a criação de empregos.
Ao iniciar uma viagem de ônibus de três dias, em uma reunião em Cannon Falls (Minnesota), Obama cobrou que os legisladores prorroguem o benefício fiscal sobre a folha de pagamento dos empregados, que segundo ele representa um adicional de US$ 1 mil no orçamento de uma família americana comum. O benefício, que reduz a incidência do imposto para Previdência Social sobre a folha de pagamento dos empregados para 4,2% (de 6,2%), vai expirar no fim do ano.
Ainda segundo Obama, o Congresso deveria aprovar um projeto que criaria um banco nacional de infraestrutura para financiar a construção de estradas e ferrovias, chegar a um consenso sobre acordos comerciais e aprovar a reformulação do sistema de patentes.
"Não existe uma escassez de ideias para criar empregos imediatamente - o necessário é uma ação do Congresso", disse o presidente. Ele também criticou a "cultura política", que "não parece disposta a tomar decisões difíceis". Obama deve passar ainda por Iowa e Illinois.
Os bancos dos Estados Unidos continuaram afrouxando os requisitos para a liberação de crédito no segundo trimestre, mas ainda é difícil obter empréstimos no país em comparação aos padrões históricos, de acordo com uma pesquisa divulgada hoje pelo Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano).
"Os bancos domésticos afrouxaram os padrões para empréstimos comerciais e industriais para empresas de todos os tamanhos nos últimos três meses", afirmou o Fed em sua pesquisa, que envolve 55 bancos norte-americanos e 22 filiais de bancos estrangeiros nos EUA. Segundo o documento, o principal motivo apresentado pelas instituições financeiras para facilitar o acesso ao crédito foi o aumento da concorrência.
O Fed ressaltou, porém, que os requisitos para a liberação de crédito "na maior parte das categorias de empréstimo ainda estão mais rigorosos do que na metade da recente série histórica". O banco central norte-americano também divulgou que cresceu a procura dos consumidores por empréstimos via cartões de crédito e para a compra de automóveis. Em outras categorias de crédito ao consumidor, no entanto, a demanda permaneceu praticamente estável.
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