Obama aperta o botão do f...-..!

Com o mundo sob tenso e todas as bolsas de valores em queda, o mximo que o presidente americano fez hoje, publicamente, foi mandar uma assessora dizer que o problema no dele, mas do Congresso; assim que se supera uma crise, presidente?



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247 – Na prática, é como se o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tivesse apertado o botão do f..., aquele que, como diz a gíria, as pessoas utilizam quando querem que um assunto se resolva por si mesmo. Com o mundo inteiro sobre pressão e todas as bolsas de valores derretendo (Dow Jones -1,59%; Nasdaq -2,65%; S&P500 -2,03%; Bovespa -1,77%; Alemanha -1,32%, França -1,42% e Inglaterra -1,23%), o máximo que o presidente conseguiu fazer foi, por intermédio de uma assessora, mandar dizer ao mundo que não, não está pensando em invocar a 14ª emenda da Constituição dos EUA e ele próprio elevar o teto do endividamento do país. Essa medida teria o poder de afastar o risco do calote iminente, que irá começar a se dar, de maneira seletiva, segundo analistas, a partir da terça-feira 2 de agosto. Dias antes, Obama recusara uma proposta de obter a elevação do teto da dívida em troca de cortes profundos nos gastos do governo.

A conselheira senior Valerie Jarrett disse à rede de tevê CNBC que "o secretário do Tesouro já foi bem claro sobre isso (alternativa ao impasse): não existe um 'plano B', o Congresso precisa agir, não existem saídas fáceis, eles precisam fazer seu trabalho e precisam fazer agora". Na semana passada, Obama disse que seus advogados não tinham certeza se invocar a 14ª Emenda seria "um bom argumento". Jarrett também reiterou que o governo acredita que o plano de curto prazo do presidente da Câmara, o republicano John Boehner, para reduzir o déficit e elevar o teto da dívida "não será aceitável para cumprir nossas obrigações" e dar segurança aos mercados.

A 14ª Emenda da Constituição norte-americana estabelece, em parte, que "a validade da dívida pública dos EUA não pode ser questionada". Esse artifício, entretanto, nunca foi utilizado para emitir dívida.

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Na terça 26, Obama foi ele próprio à tevê para conclamar o público americano a pressionar os congressistas a elevarem o teto da dívida. Isso fez com que os telefones do Congresso, em Whashington, ficassem congestionados. Obama, porém, não aceitou uma proposta dos republicanos de cortar a fundo os gastos do governo em troca de obter a elevação do teto. Essa não foi, exatamente, a medida esperada por quem quer resolver o problema.

 

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