"Ninguém aguenta mais esses juros", afirma Haddad

Ministro da Fazenda afirmou que o governo espera "cortes consistentes" na taxa básica de juros, a Selic, a partir de agosto

Fernando Haddad (à esq.) e Roberto Campos Neto
Fernando Haddad (à esq.) e Roberto Campos Neto (Foto: ABR)


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247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (29) durante uma transmissão ao vivo com a primeira-dama, Janja Lula da Silva, que "ninguém aguenta mais esses juros". Ele expressou otimismo em relação à queda da taxa básica de juros, a Selic, que, segundo ele, contribuirá para a recuperação econômica.

Haddad ainda fez uma avaliação do primeiro semestre da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): "neste ano, já criamos cerca de 900 mil postos de trabalho em cinco meses", ressaltou o ministro, referindo-se aos dados do Caged, segundo relata o Estado de S. Paulo.

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>>> Haddad cobra do Banco Central "cortes robustos" na taxa de juros em agosto

Mais cedo, Haddad já havia expressado "grandes expectativas" do governo para que, a partir de agosto, o Banco Central realize "cortes consistentes" na taxa de juros. "Com base nos indicadores que estamos observando, espera-se uma convergência", disse, citando a previsão de que a inflação possa ficar em 3,1% em 2025, conforme divulgado no Relatório Trimestral de Inflação do BC nesta quinta-feira.

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Após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), Haddad anunciou a alteração no regime de metas do país, passando de um sistema de ano-calendário para um sistema contínuo.

Ele enfatizou que a preocupação da Fazenda em relação aos cortes de juros também leva em consideração o crescimento econômico. "Temos motivos para nos preocupar com a desaceleração econômica que se espera para 2024", disse o ministro, afirmando que o governo deseja garantir à sociedade um ano de 2024 "melhor" do que 2023.

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"Entendemos que a prática de uma taxa de juros de 9% em termos reais é algo que deve ser reconsiderado em benefício da sociedade, à luz dos indicadores que toda a nação brasileira está acompanhando", afirmou Haddad.

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