"Não pode ouvir só a Faria Lima", diz presidente da CUT a Haddad

Centrais sindicais e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tiveram uma reunião nesta sexta-feira (3)

Sergio Nobre
Sergio Nobre (Foto: Roberto Parizotti/CUT)


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247 - Ao fim da reunião de líderes do movimento sindical e Fernando Haddad, o presidente da CUT, Sérgio Nobre, cobrou do ministro da Fazenda maior aproximação com os trabalhadores. Na pauta: a economia do país e as demandas por maior participação dos movimentos da classe trabalhadora na elaboração de políticas públicas.

"Não pode ouvir só a Faria Lima, tem que ouvir também o movimento sindical, os trabalhadores", disse Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), conforme a Folha de S. Paulo. "Queremos participar de fóruns como o Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais), que não pode ter só representantes dos empresários", precisou. 

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Segundo Nobre, as centrais sindicais expressaram a Haddad a avaliação de que a taxa básica de juros, atualmente em 13,75%, "é um crime para o crescimento do país".

O governo vem pressionando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a reduzir a taxa de juros. O país tem a maior taxa de juros real do mundo, o que leva a previsões de estagnação ao mesmo tempo que favorece os rentistas. Contraditoriamente, as projeções de inflação também estão em alta, o que vem levando alguns economistas a questionar a estratégia adotada pelo BC.

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Por sua vez, Haddad afirmou que respeita a agenda dos trabalhadores e que o ministério está aberto a ouvir todas as propostas. Sinalizou também com a possibilidade de discutir em um grupo de trabalho propostas como a que trata o que os sindicatos consideram ser a paridade na composição do Carf.

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