Na tentativa de conter a inflação, Fed anuncia novo aumento na taxa de juros

É o quinto aumento anunciado pelo banco este ano, e o terceiro no patamar de 0,75%, o mais alto já empregado desde 1994

Sede do Federal Reserve, em Washington 26/01/2022
Sede do Federal Reserve, em Washington 26/01/2022 (Foto: REUTERS/Joshua Roberts)


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Sputnik - É o quinto aumento anunciado pelo banco este ano, e o terceiro no patamar de 0,75%, o mais alto já empregado desde 1994.

Em mais uma tentativa de conter a escalada na inflação que afeta a economia americana, o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, aumentou nesta quarta-feira (21) as taxas de juros em 0,75%. Com o reajuste, o intervalo passa de 2,25% a 2,5% para 3% a 3,25%.

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É o quinto aumento na taxa de juros anunciado pelo Fed este ano para tentar conter a inflação no país, que fechou o mês de agosto em 8,3%, a mais alta em 40 anos. Além disso, é o terceiro aumento este ano no patamar de 0,75%, o mais alto já empregado desde 1994.

Em coletiva de imprensa para anunciar o reajuste, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco está "comprometido em trazer a inflação de volta ao patamar de 2%" e sinalizou que novos aumentos na taxa de juros podem ser anunciados.

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"Meus colegas e eu estamos cientes de que a inflação alta impõe dificuldades significativas, pois corrói o poder de compra, especialmente para aqueles menos capazes de arcar com os custos mais altos de itens essenciais como alimentação, moradia e transporte", disse Powell.

Ele também citou a baixa previsão de crescimento projetada para economia americana este ano. "O crescimento do PIB situa-se em apenas 0,2 por cento este ano e 1,2 por cento no próximo ano, bem abaixo da estimativa média da taxa de crescimento normal de longo prazo", disse Powell, acrescentando que, apesar disso, a geração de empregos segue em "crescimento robusto".

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A crise econômica nos EUA, que colocou o país às portas da recessão, foi desencadeada pelos gastos acumulados durante a pandemia, mas foi agravada este ano por conta da política de sanções adotadas pelos EUA e países europeus contra o gás e o petróleo da Rússia. A decisão elevou os preços dos combustíveis e da energia, gerando um efeito cascata sobre o preço dos alimentos, do custo de vida e impactando negativamente na confiança do consumidor.

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