"Na pior das hipóteses, Brasil vai crescer 2% neste ano", diz Simone Tebet

Ministra ainda falou em aumentar a arrecadação via crescimento e reforma tributária: "não vamos aumentar a arrecadação através de imposto; determinação do presidente Lula"

Simone Tebet
Simone Tebet (Foto: Reprodução/Twitter/@MinPlanejamento)


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247 - A ministra do Planejamento, Simone Tebet, em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (16) em Palmas (TO), afirmou que o Brasil terá um crescimento econômico de, no mínimo, 2% neste ano. Ela destacou que estimativas pessimistas anteriores davam conta de um crescimento de apenas 0,7%.

"As expectativas estão sendo superadas. Havia um certo pessimismo com o não crescimento do Brasil neste ano. As estimativas do Focus davam que o Brasil iria crescer só 0,7%. Hoje as estimativas já estabelecem que, na pior das hipóteses, se nada acontecer, nós vamos crescer 2%. Significa dizer que é mais que o dobro”, afirmou a ministra.

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Simone Tebet ressaltou a importância desse crescimento econômico para a geração de empregos e redução da desigualdade social. Segundo ela, o crescimento impulsiona o comércio, a indústria e o agronegócio, criando um ciclo virtuoso que contribui para o aumento da renda e a diminuição das disparidades sociais. "Crescimento significa emprego. Emprego significa renda. Renda significa comércio aquecido, indústria aquecida, agronegócio aquecido e, consequentemente, mais emprego, mais renda. É isso que nós queremos, diminuir a desigualdade social”, afirmou Tebet.

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A ministra também abordou a necessidade de fortalecer a arrecadação do país, porém, destacou que o aumento não ocorrerá por meio de impostos. Ela enfatizou a determinação do presidente Lula de garantir que não haverá aumento de impostos no Brasil. 

Ela ressaltou a importância de estabelecer a nova regra fiscal, proposta pelo Ministério da Fazenda, que aguarda a aprovação do Congresso Nacional. Segundo Tebet, essa regra tem como objetivo demonstrar o compromisso fiscal do país e a necessidade de não gastar mais do que se arrecada. 

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Tebet também destacou a relevância da reforma tributária como um fator determinante para impulsionar o crescimento econômico do Brasil. Ela enfatizou que a reforma tributária permitirá que as indústrias se tornem mais competitivas em relação às indústrias asiáticas, atraindo investimentos para o país e gerando empregos de maior qualidade e renda. “É ela que vai fazer o Brasil efetivamente crescer, e não há arrecadação sem crescimento. Nós não vamos aumentar a arrecadação através de imposto, não tem aumento de alíquota, não tem aumento de imposto no Brasil; determinação do presidente Lula. Mas temos condições de aumentar a arrecadação através da reforma tributária, porque ela vai permitir que as indústrias venham para Tocantins e sejam competitivas com as indústrias asiáticas, e é a indústria que gera emprego com mais qualidade e mais renda, é ela que faz a economia girar, que faz com que o Brasil tenha uma grande arrecadação que permita investir em obras estruturantes, que são muito caras”, explicou.

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A ministra encerrou a entrevista reforçando a importância de políticas econômicas responsáveis, que promovam o crescimento sustentável.

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