Montadoras param no Japão
Fbricas de veculos no Japo no funcionaro na segunda-feira devido ao terremoto
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Nem greve, nem feriado. Foi o terremoto de 8,9 graus que paralisou (e manterá paralisadas) as fábricas das três maiores fabricantes japonesas de automóveis, Toyota, Nissan e Honda. As empresas anunciaram neste sábado que, na próxima segunda-feira (14), a produção em todas as suas unidades no Japão estará paralisada por problemas de provisão após a tragédia de sexta-feira. As três empresas suspenderam na sexta-feira a produção em algumas de suas fábricas por causa do terremoto, que com 8,9 graus na escala Richter, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), foi o maior na história do Japão.
Trata-se de mais um duro golpe nas montadoras japonesas, assombradas nos últimos dois anos por uma sequência inédita de recalls e pela recessão na Europa e nos Estados Unidos, mercados onde elas possuem forte presença. O terremoto e os efeitos sobre as montadoras japonesas favoreceram indiretamente suas concorrentes americanas – e isso se refletiu no desempenho das ações dessas companhias nas bolsas de valores. As ações da Ford subiram 2,13% no pregão de sexta-feira na bolsa de Nova York. Os investidores duvidam da capacidade das empresas japonesas manterem seu nível de atividade e qualidade depois do desastre natural de sexta-feira. Assim, suas concorrentes ganhariam espaço em mercados como o americano e o europeu.
A Toyota, maior fabricante automobilístico mundial, anunciou neste sábado que na segunda-feira suas 12 fábricas no Japão estarão fechadas, incluindo as de seus provedores. A Honda também paralisou nesta sexta-feira suas fábricas das províncias de Saitama, Tochigi e Shizuoka, e posteriormente assinalou que a produção seguirá suspensa na segunda-feira.
A Nissan, por sua parte, decidiu logo após o tremor fechar todas as suas fábricas no Japão até domingo, apesar de ter confirmado que a sede do grupo em Yokohama (norte de Tóquio) não havia registrado grandes danos.
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