Mercadante defende continuidade de programa emergencial de crédito criado durante a pandemia

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu a prorrogação do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI Peac), voltado para micro e pequenas empresas

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, durante discurso de sua posse, no Rio de Janeiro.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, durante discurso de sua posse, no Rio de Janeiro. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)


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Reuters -O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou nesta segunda-feira que o governo precisa prorrogar o Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI Peac), mecanismo criado durante a pandemia e voltado a apoio a micro e pequenas empresas.

Em evento com empresários no Rio de Janeiro, Mercadante também afirmou que o BNDES não pode ter apenas uma taxa como a Taxa de Longo Prazo (TLP) e que apoia o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na elaboração do novo arcabouço fiscal.

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"É preciso renovar o FGI Peac porque há uma aversão ao crédito, há uma instabilidade financeira importante após o episódio da Americanas", disse Mercadante, se referindo à recuperação judicial da varejista.

"O FGI Peac é um fundo garantidor que mitiga risco. Com 20 bilhões de reais alançamos mais de 90 bilhões de credito", disse Mercadante. "Precisamos alavancar e prorrogar o FGI Peac para poder alimentar o crédito para setor produtivo", acrescentou.

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Por sua vez, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes, presente no mesmo evento, afirmou que se os juros da economia não caírem a política industrial defendida pelo governo não vai surtir efeito.

"Se não baixar os juros, de nada vai adiantar fazer política industrial no Brasil", disse Gomes. "A taxa de juros hoje no Brasil é inconcebível", acrescentou.

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