Meirelles defende furar 'excepcionalmente' teto de gastos para bancar Auxílio de R$ 600 em 2023

"Não é possível chegar para a família que precisa dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de agora, são só R$ 400", disse o ex-ministro Henrique Meirelles

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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247 - O ex-ministro Henrique Meirelles, que tem o nome cotado para assumir o Ministério da Economia caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para um novo mandato no dia 30 de outubro, defendeu a possibilidade de furar o teto de gastos  para bancar o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 em 2023. 

"Não é possível chegar para a família que precisa dos R$ 600 para comer e dizer que, a partir de agora, são só R$ 400. Não dá, pelo menos durante um bom tempo, até o país ter condições de criar emprego, renda", disse Meirelles, durante participação em live realizada pela gestora Kinea Investimentos, controlada pelo Itaú, nesta terça-feira (25), de acordo com o jornal Folha de S. Paulo.  

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Segundo Meirelles, que também foi presidente do Banco Central, o aumento do valor do benefício, hoje em R$ 400, deverá resultar em um custo orçamentário de cerca de R$ 53 bilhões. Segundo ele, uma alternativa seria "criar uma excepcionalidade para 2023, aquilo que o mercado chama de 'waiver' [dispensa de uma exigência], dizendo o seguinte: 'em 2023, nós vamos excepcionalmente superar o teto'”. 

A reportagem destaca, ainda, que o ex-ministro também disse acreditar que a economia em um eventual novo governo Lula deverá “caminhar em direção ao seu primeiro mandato presidencial, com a adoção de uma política fiscal responsável e inflação dentro da meta, o que deverá resultar em crescimento econômico e geração de empregos”.

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