Lula sobe tom ao falar sobre UE-Mercosul: 'É precisa ser sério para exigir seriedade dos outros'

Presidente indagou quem dos europeus cumpriu as metas do Acordo de Paris mais do que o Brasil e questionou novamente as exigências europeias que apontam para cobrança unilateral

Presidente Lula discursa durante lançamento do Plano Safra 2023
Presidente Lula discursa durante lançamento do Plano Safra 2023 (Foto: Foto: Jodson Alves/AgÊncia Brasil)


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Sputnik Brasil - Nesta terça-feira (27), durante evento durante evento de lançamento do Plano Safra, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relembrou a ação votada pelo parlamento da França neste mês, na qual a Casa aprovou que "não vai querer fazer acordo" porque acha que o Brasil não pode cumprir as metas do Acordo de Paris.

 Lula então questionou "quem deles cumpriu alguma meta mais do que nós [Brasil]?", segundo o jornal O Globo. "Vocês viram agora que o Congresso francês aprovou que não vai querer fazer acordo com o Mercosul porque eles acham que o Brasil pode não cumprir as metas [do Acordo] de Paris. E quem cumpre? Quem deles cumpriu alguma meta agora mais do que nós? Quem deles cumpriu? É importante que a gente seja sério para que a gente possa exigir seriedade dos outros para conosco", afirmou o mandatário.

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 No dia 13 de junho, a Assembleia Nacional da França estabeleceu condições para aprovar um eventual acordo UE-Mercosul, pedindo ao presidente, Emmanuel Macron, que faça oposição ao acordo comercial.

 Os parlamentares também propõem uma cláusula no pacto que diga que se o Acordo de Paris for violado, o pacto UE-Mercosul deve ser desfeito, conforme noticiado.

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 Durante sua viagem a Paris na semana passada, Lula disse que "está doido para fechar o acordo", mas que as últimas exigências dos parceiros europeus soavam como "ameaças".

 No início do mês, durante encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Lula também deixou claro sua insatisfação com um trecho do acordo que fala sobre compras governamentais, o qual permitiria o mesmo tratamento dado a empresas brasileiras e europeias em licitações públicas federais.

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