Lula quer na Economia político com boa articulação com o Congresso
Na lista de cotados aparecem Alexandre Padilha, Wellington Dias, Tião Viana e até Haddad, caso não vença a eleição para o governo de São Paulo
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247 - O ex-presidente Lula (PT) tem dito a aliados que pretende, sim, colocar um político à frente do Ministério da Economia, assessorado por economistas avalizados pelo mercado, informa o Estado de S. Paulo.
Lula quer um nome com boa articulação com o Congresso Nacional. Para empresários, a sinalização do ex-presidente indica que seu eventual terceiro governo não abrirá mão de priorizar os segmentos mais pobres da população.
“Ele (Lula) entende que a construção de saídas para crise econômica que o Brasil vive tem que ser feita dialogando com todos os setores. Por isso, defende um político, alguém que tenha capacidade de dialogar, ouvir e construir posições que contemplem todos os setores da economia”, afirma o prefeito de Araraquara e um dos coordenadores de comunicação da pré-campanha de Lula, Edinho Silva.
Já há, claro, uma lista de cotados para assumir o ministério. O ex-ministro Fernando Haddad (PT) é visto como nome natural ao cargo. Ele tem mestrado em Economia e doutorado em Filosofia. Haddad é pré-candidato ao governo de São Paulo e a possibilidade de assumir a Economia só avançaria em caso de derrota nas urnas.
Outros nomes ventilados são do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e dos ex-governadores Wellington Dias (Piauí) e Tião Viana (AC).
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