Lula diz que deseja selar acordo comercial entre União Europeia e Mercosul nos próximos 6 meses

"Quero fazer uma presidência exemplar. Quero me dedicar para que nesses seis meses a gente possa, inclusive, concluir o acordo com a União Europeia", disse Lula

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


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Reuters - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que deseja aproveitar os seis meses em que o Brasil assumirá a presidência rotativa do Mercosul para concluir o acordo comercial entre o bloco sul-americano e a União Europeia.

"Quero fazer uma presidência exemplar. Quero me dedicar para que nesses seis meses a gente possa, inclusive, concluir o acordo com a União Europeia", disse Lula durante live semanal transmitida em suas redes sociais direto da Argentina, onde receberá nesta terça-feira a presidência do Mercosul durante cúpula do bloco.

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Lula também afirmou que busca fazer uma política de "ganha-ganha" no acordo com a UE, dizendo que não deseja um acordo em que um dos blocos tenha desvantagens em relação ao outro, e que os países sul-americanos não aceitarão "imposições" por parte do bloco europeu.

"Nós queremos fazer uma política de 'ganha-ganha'. A gente não quer fazer uma política que eles ganhem e que a gente perca", afirmou Lula.

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Lula relatou ainda que, em conversas recentes com o presidente da França, Emmanuel Macron, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que era "inaceitável" uma carta enviada pela UE que pedia punições para países que não cumprirem metas climáticas traçadas pelo Acordo de Paris.

O presidente disse que um parceiro comercial e estratégico não deveria cobrar punições de outro e que os próprios países desenvolvidos não cumprem compromissos climáticos.

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"É inaceitável. Você não pode imaginar que um parceiro comercial seu pode te impor condições... Acontece que os países ricos não cumprem nenhum dos acordos", disse.

Lula defendeu que o Brasil tem "muita autoridade moral" para cuidar de suas próprias questões ambientais, reiterando o compromisso assumido por seu governo desde o início do mandato de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030.

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